Dilma Rousseff cumprimenta o presidente da Fifa, Joseph Blatter, durante a cerimonia de sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014 (Sergio Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 13h46.
Costa do Sauipe - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou nesta sexta-feira, no início da cerimônia no qual serão sorteados os grupos da Copa do Mundo de 2014, na Costa do Sauipe (BA), que o Brasil voltará a abrigar um Mundial por merecimento histórico, tendo em vista a sua própria tradição de pentacampeão do mundo. O dirigente reconheceu que o País ficou muito tempo sem abrigar uma edição do evento, após ter sido sede do mesmo em 1950, e disse que a Fifa agora "faz justiça" aos brasileiros.
"Acho que já era hora que a Copa voltasse ao Brasil. No ano que vem, terão passados 64 anos da última vez que o Brasil recebeu o torneio. Neste período, o Brasil ganhou o troféu cinco vezes. Fazemos justiça a esse país no qual o futebol é um valor intrínseco. Portanto, era necessário e é bom voltar", ressaltou Blatter, ao lado da presidente da República, Dilma Rousseff, abrindo o evento desta sexta no litoral baiano.
O dirigente ainda destacou que é importante o futebol servir como forma de unir o povo brasileiro, assim como previu que este será o maior Mundial de todos os tempos. "O futebol é para fazer conexões e construir pontes. Pelo futebol, apelo à população do Brasil: através dessa Copa, unam-se. É para vocês, mas para todos os torcedores do mundo. É uma grande festa da Fifa para todo o Brasil e gostaria de agradecer aos governadores, prefeitos, por todo trabalho realizado. Estamos felizes e será uma grande Copa. Naturalmente, será a maior de todos os tempos. Aproveitem o futebol e a vida", encerrou Blatter.
O presidente da entidade máxima do futebol mundial também fez questão de pedir um minuto de silêncio antes do início da cerimônia desta sexta, em função da morte do ícone sul-africano Nelson Mandela, que morreu na última quinta, aos 95 anos de idade.