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Blatter evita comentar tumulto no entorno do Maracanã

Durante a partida final da Copa das Confederações, milhares de manifestantes tentaram se aproximar do estádio e houve confronto com policiais

O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter: Blatter saudou a torcida e a seleção brasileira e elogiou o estádio do Maracanã, que, segundo ele, se confirmou como um "templo", após a reforma. (REUTERS/Sergio Moraes)

O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter: Blatter saudou a torcida e a seleção brasileira e elogiou o estádio do Maracanã, que, segundo ele, se confirmou como um "templo", após a reforma. (REUTERS/Sergio Moraes)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2013 às 13h42.

Rio de Janeiro – O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, evitou hoje (1º) comentar o confronto entre policiais e manifestantes, domingo (30), no entorno do Maracanã. Durante a partida final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, milhares de pessoas tentaram se aproximar do estádio, houve confronto e os policiais usaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo, que chegou a ser inalado dentro do estádio.

"Não vou discutir problemas internos que o país está enfrentando. O que disse, e repito, é que o futebol serve para conectar as pessoas e nós conectamos as pessoas", disse Blatter.

De acordo com Blatter, que citou declaração dada pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin, enquanto as manifestações são pacíficas, "não se pode ir contra elas, mas, quando começam os atos violentos, passam a ser uma questão de segurança".

"Nunca dá para satisfazer a todos, e nós tentamos satisfazer, dizendo que o futebol não traz apenas entretenimento, mas emoção e esperança", completou o presidente da Fifa, que saudou a torcida e a seleção brasileira e elogiou o estádio do Maracanã, que, segundo ele, se confirmou como um "templo", após a reforma.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reafirmou, durante entrevista coletiva nesta manhã, que obras de mobilidade ubana e infraestrurua seriam realizadas no entorno dos estádios, independemente das competições internacionais, e que não há dinheiro do governo federal na reconstrução das arenas esportivas.

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