Joseph Blatter assiste à abertura da Copa do Mundo na Arena Corinthians (Jean Catuffe/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2014 às 20h24.
Rio - A Copa do Mundo está saindo melhor que a encomenda, avaliou o presidente da Fifa, Joseph Blatter, nesta sexta-feira. Em entrevista ao próprio site da entidade, o dirigente elogiou o povo brasileiro e comemorou a alta adesão da população local à Copa do Mundo.
"Eu sabia que, quando o pontapé inicial fosse dado, o País entraria no futebol. Tem mais gente nas Fan Fest do que nas manifestações. Agora, com 48 dos 64 jogos disputados, o povo brasileiro está no jogo e está mais do que nunca no futebol", declarou. "Agradeço ao povo brasileiro pela aceitação da Copa".
O cartola também comemorou a qualidade do futebol em campo. "Estou impressionado. O que mudou em relação às Copas do Mundo anteriores é que nos primeiros jogos da fase de grupos todos jogaram para ganhar, e não para evitar a derrota", afirmou.
Segundo ele, seleções como a Espanha e a Itália foram eliminadas porque "esperaram e esperaram", ao invés de irem para o ataque. "Vimos o que aconteceu com os europeus. Tem de marcar", declarou, ao prever mais gols na fase de mata-mata da Copa.
Blatter ainda festejou o fato de que a tecnologia para mostrar se um gol foi marcado ou não funcionou. "Não há mais discussão sobre as jogadas", argumentou. "Acredito que as ligas profissionais vão nos acompanhar", disse, revelando que a Uefa deverá usar a mesma tecnologia na Eurocopa de 2016, na França.
O presidente da Fifa prometeu introduzir no futuro a possibilidade de que os técnicos possam desafiar os árbitros em algumas decisões durante a partida. O treinador poderia pedir um replay para que o juiz possa determinar se foi falta dentro ou fora da área ou se foi ou não pênalti. "Isso será um próximo passo", disse Blatter, que também aprovou o spray utilizado para delimitar a distância da barreira em cobranças de falta.