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Blatter diz ter certeza do sucesso da Copa no Brasil

Blatter falou sobre o atual Mundial Sub-20 e acha que dele sairão no mínimo 4 ou 5 estrelas de futuro

Blatter, presidente da Fifa, respondeu às acusações: a Inglaterra "não sabe perder" (Getty Images)

Blatter, presidente da Fifa, respondeu às acusações: a Inglaterra "não sabe perder" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2013 às 14h09.

Bogotá - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse nesta sexta-feira em Bogotá que a entidade não tem "nenhuma dúvida de que em 2014, o Brasil estará preparado para organizar a Copa do Mundo", apesar dos atrasos na construção dos estádios que a acolherão.

"Há quatro anos, os meios de comunicação internacionais, apresentaram as mesmas dúvidas sobre a África do Sul. Tudo se repete. Tudo é uma questão de confiança, e nós temos confiança no Brasil. Temos tempo", disse Blatter em entrevista coletiva em Bogotá, na véspera da final do Mundial Sub-20 da Colômbia, entre Brasil e Portugal.

"É certo que a equipe juvenil que vai disputar neste sábado vai jogar no Brasil, não em outro país. Temos alguns problemas, como sempre, a dois anos, mas não temos nenhuma dúvida que em 2014 tudo estará preparado", insistiu.

Blatter também vê a Colômbia preparada para receber uma Copa feminina após o disputado em 2015 no Canadá, o que "seria um sucesso" para a Conmebol, já que "fora Brasil e Colômbia", que participaram da recente Copa da Alemanha, "o futebol feminino não tem um grande movimento na América do Sul".

"É muito difícil porque é um continente conhecido como 'para homens'. Devemos abandonar a ideia que o futebol é só para homens e meninos. Também é para mulheres", declarou.

Blatter falou sobre o atual Mundial Sub-20 e acha que dele sairão "no mínimo 4 ou 5 estrelas de futuro. Entre elas, o brasileiro Henrique, que é um grande jogador, o colombiano James Rodríguez, o mexicano Enríquez e o francês Fofana.

O presidente da Fifa ficou feliz com a "conexão com o futebol" que houve entre todas as sedes da Colômbia no mundial, a grande calmaria que houve no país durante sua disputa e a hospitalidade dos colombianos com as 23 delegações.

Por outro lado, achou normal uma redução no número de gols do torneio, já que houve "um grande equilíbrio pois todas as seleções jogaram muito parecidas taticamente".


No entanto, espera que neste sábado os dois finalistas joguem no ataque e realizem um grande jogo.

Por outro lado, não se mostrou muito animado em transferir o Sul-Americano Sub-15 organizado pela Conmebol, para não carregar o calendário internacional, pois já se disputam os Jogos Olímpicos da Juventude para jogadores da categoria.

Também não lhe anima a ideia de incluir a possibilidade de uma mudança mais para cada equipe nas prorrogações, uma ideia em estudo por parte da Fifa. "A princípio, no futebol não havia substituições. Depois houve uma, dois e agora três, Na minha opinião é o bastante".

Sobre um par de assuntos referentes ao futebol mexicano disse que a sanção por doping com "clembuterol" de vários jogadores do país na Copa Ouro, comentou que é uma coisa que "não deve ser discutida agora, já que o tema está no Tribunal Internacional de Esportes, após um recurso da AMA a decisão da Federação Mexicana, que respaldou a Fifa".

Em todo caso, acredita que o México "demonstrou ter nos últimos anos, juvenis com grande potencial". "Ganhou o Mundial Sub-17 diante de 104 mil espectadores na final e agora será terceiro ou quarto. É a confirmação do bom trabalho da Federação Mexicana".

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