"Precisamos trabalhar mais e aprender mais com a experiência do Banco Mundial para dizer o que não devemos fazer", disse o governador Geraldo Alckmin (Sérgio Andrade/Governo de SP)
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2012 às 19h38.
São Paulo - O governo do Estado de São Paulo vai desembolsar R$ 3 milhões por uma consultoria do Banco Mundial (Bird) para projetos de Parceria Público-Privada (PPP) na área de transportes no Estado. O trabalho envolve três novas linhas do Metrô e a duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-99). "Precisamos trabalhar mais e aprender mais com a experiência do Banco Mundial para dizer o que não devemos fazer", disse o governador Geraldo Alckmin.
A colaboração do Banco Mundial terá vigência de 18 meses, período em que serão lançados os editais dos projetos. O governo estadual acredita que, além da experiência da instituição, a parceria agrega também credibilidade a agentes externos no momento de formar as parcerias de financiamento.
Os projetos envolvem a Linha 6 - Laranja (Brasilândia - São Joaquim), que terá 15 estações, com um total de 15,9 quilômetros. Há ainda a Linha 18 - Bronze(São Paulo - ABC), em 20 quilômetros de monotrilho, com 18 estações. A terceira é a Linha 20 - Rosa, (Lapa - Moema), que terá 13 estações em 12,3 quilômetros. No caso da Rodovia dos Tamoios, que liga os municípios de São José dos Campos e Caraguatatuba, a PPP prevê a duplicação do trecho de Serra e contornos viários de Caraguatatuba a São Sebastião.
A diretora do Banco Mundial para o Brasil, Deborah L. Wetzel, avalia que a parceria dos projetos ajudará no avanço da mobilidade urbana e na infraestrutura. "São Paulo teve uma melhora notável da malha metroviária e ferroviária, mas ainda falta muito para melhorar a qualidade do sistema e assegurar o crescimento econômico do Estado", disse. A última parceria no Estado de São Paulo com o Banco Mundial foi na Linha 4 - Amarela do Metrô, em que o governo fez o aporte na obra física, com Parceria Público-Privada apenas na parte rodante do projeto, que envolve os trens. "Agora, será tudo PPP", disse Alckmin.