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Biotipo de assassino de Marielle é identificado, diz MPRJ

Investigadores também identificaram novos locais pelos quais o carro utilizado durante o crime circulou

Caso Marielle: de acordo com o MPRJ, foram utilizados softwares de alta tecnologia para reconhecer o perfil biométrico do atirador (Lucas Landau/Reuters)

Caso Marielle: de acordo com o MPRJ, foram utilizados softwares de alta tecnologia para reconhecer o perfil biométrico do atirador (Lucas Landau/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de outubro de 2018 às 12h19.

Última atualização em 11 de outubro de 2018 às 12h26.

A apenas três dias para o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completar sete meses, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) divulgou uma nota informando que foi identificado o biotipo da pessoa que disparou contra os dois. Os investigadores também identificaram novos locais pelos quais o carro utilizado durante o crime circulou.

O rumo das investigações foi comunicado à família de Marielle e à viúva de Anderson na última terça-feira (11), informou o MP.

De acordo com o MPRJ, foram utilizados softwares de alta tecnologia para reconhecer o perfil biométrico do atirador. Já a identificação de novos lugares que o carro passou foi possível por meio da análise de centenas de imagem. Para o Ministério Público, o mapeamento representa "um grande avanço" para o seguimento das investigações.

O trabalho foi uma parceria entre os promotores do MPRJ e da Divisão de Evidência Digitais e Tecnologia da Coordenadoria de Segurança e Inteligência.

Orlando Curicica

O Ministério Público informou ainda que ex-PM Orlando Curicica, miliciano suspeito de envolvimento na morte de Marielle e Anderson, foi ouvido pelos promotores responsáveis pelo caso. O encontro foi no Presídio Federal de Mossoró, onde Orlando está preso, acusado de mandar matar uma pessoa em 2015.

O depoimento que Orlando deu aos procuradores da República em momento anterior também foi encaminhado ao MPRJ. O conteúdo dos depoimentos, no entanto, é mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações.

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