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BID destaca importância de estreitar laços com setor privado

''O setor privado brasileiro se consolidou como um grande sócio'', disse Moreno


	O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno: ainda há ''muito trabalho pela frente''
 (Pablo Porciuncula/AFP)

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno: ainda há ''muito trabalho pela frente'' (Pablo Porciuncula/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2012 às 20h47.

São Paulo - O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, destacou nesta quarta-feira o interesse do organismo em fortalecer os mecanismos de colaboração com o setor privado do Brasil, país que definiu como um dos principais parceiros da instituição multilateral.

''O setor privado brasileiro se consolidou como um grande sócio'', disse Moreno, acrescentando que ainda há ''muito trabalho pela frente''.

As declarações foram feitas durante o ato de abertura de um escritório do BID em São Paulo, em um espaço cedido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O presidente do BID acrescentou que todos os países da região apresentam ''importantes'' obstáculos que enfraquecem sua competitividade e qualificou de ''histórico'' o fato de inaugurar um espaço físico na capital paulista.

O vice-presidente para o setor privado do organismo, Steven Puig, declarou que a abertura do escritório do BID na sede da Fiesp representa uma ''associação única'' e tem o objetivo de apresentar o organismo entre as empresas de São Paulo.

O segundo vice-presidente da Fiesp, João Guilherme Ometto, ressaltou o conhecimento ''muito profundo'' do BID sobre a América Latina, algo que qualificou de ''muito importante'' para a federação empresarial.

Ao comentar a situação internacional, Moreno lembrou que diferentes organismos multilaterais revisaram para baixo a previsão de crescimento da América Latina devido ao impacto da crise na Europa e situando em 3,5% a expectativa de aceleração econômica para o conjunto da região.

Além disso, citou um estudo da organização que prevê uma redução do crescimento de até 1,5% no caso de algum acontecimento grave para a economia global como foi a quebra do banco de investimento Lehman Brothers em 2008. 

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