Brasil

Beltrame pede demissão da Secretaria de Segurança do Rio

Beltrame, responsável pela implantação do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), foi o secretário que mais tempo permaneceu no cargo


	Beltrame: sobre os sucessivos boatos sobre sua saída, o secretário costumava responder de forma categórica que não deixaria o cargo
 (Shana Reis/GERJ/Divulgação via Fotos Públicas)

Beltrame: sobre os sucessivos boatos sobre sua saída, o secretário costumava responder de forma categórica que não deixaria o cargo (Shana Reis/GERJ/Divulgação via Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 13h48.

Rio de Janeiro - O secretário estadual da Segurança, José Mariano Beltrame, entregou a carta de demissão aos governadores Francisco Dornelles (em exercício) e Luiz Fernando Pezão (licenciado).

Ele deixa o cargo nos próximos dias. Para o seu lugar, Beltrame indicou o subsecretário de Planejamento e Integração Operacional, Roberto Sá. A saída de Beltrame já era esperada para depois da Olimpíada.

Sobre os sucessivos boatos sobre sua saída, o secretário costumava responder de forma categórica que não deixaria o cargo. Nos últimos meses, no entanto, passou a dizer apenas que "era questão de foro íntimo".

Beltrame, responsável pela implantação do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), foi o secretário que mais tempo permaneceu no cargo. Ele completaria 10 anos à frente da pasta em novembro.

A carta de sua demissão foi entregue no mesmo dia em que traficantes atacaram as UPPs de Cantagalo e Pavão-Pavãozinho e se seguiu intenso tiroteio entre criminosos e policiais.

Três suspeitos morreram e três policiais ficaram feridos, entre eles o comandante da UPP do Pavão-Pavãozinho, capitão Vinicius Apolinário de Oliveira.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDemissõesDesempregogestao-de-negociosMetrópoles globaisOlimpíada 2016OlimpíadasRio de Janeiro

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022