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Beira-Mar será julgado no Rio por duplo assassinato

A audiência está marcada para começar às 13 horas e terá um forte esquema de segurança


	Cadeia de Bangu: Beira-Mar é acusado de ter ordenado por meio de um celular, de dentro de Bangu 1, onde estava preso, o assassinato de três membros do Comando Vermelho
 (Fernando Lemos/VEJA Rio)

Cadeia de Bangu: Beira-Mar é acusado de ter ordenado por meio de um celular, de dentro de Bangu 1, onde estava preso, o assassinato de três membros do Comando Vermelho (Fernando Lemos/VEJA Rio)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 12h24.

Rio de Janeiro - Preso na Penitenciária Federal da Catanduvas, no Paraná, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, será julgado, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, por um duplo assassinato e uma tentativa de homicídio ocorrido em 2002.

Beira-Mar chegou ao Rio na tarde de segunda-feira (11), e foi levado ao presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1), na zona oeste, onde pernoitou. A audiência no 4º Tribunal do Júri da capital, no centro da cidade, está marcada para começar às 13 horas e terá um forte esquema de segurança.

Neste processo, Beira-Mar é acusado de ter ordenado por meio de um celular, de dentro de Bangu 1, onde estava preso, os assassinatos de Antonio Alexandre Vieira Nunes, Edinei Thomaz Santos e Adailton Cardoso de Lima. Os três integravam a facção comandada pelo traficante, o Comando Vermelho. Apenas Adailton conseguiu sobreviver.

O crime teria sido motivado por um "acerto de contas" dentro da própria quadrilha. Interceptações telefônicas feitas na época comprovaram que as três vítimas teriam executado três pessoas sem a "autorização" de Beira-Mar.

As mortes comandadas pelo celular ocorreram em 27 de julho de 2002, dentro da Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, "berço" do traficante. O processo tramita na 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, mas foi transferido para o Tribunal de Justiça, na capital, após componentes do júri terem informado ao juiz que estavam com medo de participar da sessão.

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