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Curtas — uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

O Itamaraty chamou, para consultas, o embaixador brasileiro na Nicarágua. A decisão ocorre após a morte de uma universitária brasileira em Manágua

NICARÁGUA: Brasileira é morta no país. Mais de 350 pessoas morreram em manifestações, desde abril / REUTERS | Jorge Cabrera (Jorge Cabrera/Reuters)

NICARÁGUA: Brasileira é morta no país. Mais de 350 pessoas morreram em manifestações, desde abril / REUTERS | Jorge Cabrera (Jorge Cabrera/Reuters)

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EXAME Hoje

Publicado em 25 de julho de 2018 às 07h07.

Última atualização em 25 de julho de 2018 às 09h47.

BC definirá Itaú minoritário na XP

Segundo reportagem do jornal Valor, o Banco Central definiu que o Itaú deverá ser minoritário na financeira XP, não podendo ampliar sua fatia no capital total da empresa de 49,9% para 74,9% do capital total até 2022 conforme prevê o acordo assinado entre as partes. As restrições, se confirmadas, são mais duras que as impostas pelo Cade, o conselho de defesa da concorrência, que aprovou a compra da companhia em março.

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Itamaraty chama embaixador

O Itamaraty chamou, para consultas, o embaixador brasileiro Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos na Nicarágua. A decisão ocorre após a morte de uma universitária brasileira na capital Manágua, nessa segunda-feira (23).A embaixadora da Nicaragua no Brasil, Lorena Del Carmen, também foi convocada para prestar esclarecimentos. Ela esteve no Itamaraty com o subsecretário de América Central e Caribe, Paulo Estivallet. A estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima foi morta, na noite de segunda-feira (23), com um tiro no peito que, segundo o reitor da Universidade Americana (UAM), Ernesto Medina, foi disparado por um “um grupo de paramilitares” no sul da capital Manágua.

Caso Marielle: suspeito preso

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta terça-feira (24) um ex-PM acusado por uma testemunha de ser um dos presentes no carro em que estavam os assassinos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, mortos no centro do Rio em 14 de março. Conhecido como Cachorro Louco, o ex-PM Alan de Morais Nogueira nega envolvimento no crime. Apesar de citado no caso Marielle, Nogueira foi preso por suspeita de outro crime: ter matado um PM e outro ex-PM no sítio de Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica, acusado de chefiar uma milícia da qual Nogueira é suspeito de participar. Segundo o jornal O Globo, Nogueira será ouvido pelos dois casos e as investigações de ambos continuam.

Mais um vice que não foi

Segundo o G1, o empresário Josué Alencar (PR) informou a Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República, que não será candidato a vice numa chapa com o tucano. A informação foi confirmada pelo Estadão. Josué, filho do ex-vice-presidente no governo Lula, José Alencar, é disputado pelo PSDB e pelo PT e foi apresentado como o nome do Centrão (grupo de partidos médios formado por DEM, PP, Solidariedade, PR e PRB) para compor com o tucano.

Ou foi?

O PR divulgou na tarde desta terça-feira (24) uma nota negando que Josué tenha rejeitado ser vice de Alckmin. “A Executiva Nacional do PR esclareceu no início da tarde de hoje que ainda não há registro de qualquer decisão do republicano Josué Gomes [Alencar], convidado para ser o vice da chapa encabeçada por Geraldo Alckmin”, diz o comunicado. Já o tucano afirmou que vice “é uma construção” com os aliados e disse ser necessário aguardar uma definição de Josué.

Sem leilões para Furnas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, nesta terça-feira, suspender a participação da estatal Furnas em leilões e licitações para novos projetos de geração e transmissão de energia. A decisão foi tomada em reunião colegiada da Aneel e tem como principal justificativa ser uma punição à falha do consórcio liderado por Furnas. A empresa de capital misto, localizada no Rio de Janeiro, teria entregado uma série de empreendimentos eólicos no Rio Grande do Norte contratados em licitações anteriores. Os projetos tiveram as autorizações revogadas pela agência devido ao atraso, com aplicação de multa.

FMI: dólar sobrevalorizado

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que o dólar está sobrevalorizado e que a moeda chinesa iuane está em linha com os fundamentos do fundo. O iuane atingiu uma mínima de 13 meses nesta terça-feira, de 6,82 dólares, com as autoridades chinesas apontando mais afrouxamento monetário para apoiar a economia em meio a uma guerra tarifária contra os Estados Unidos. O dólar foi avaliado como sobrevalorizado em comparação com os níveis implícitos nos fundamentos de médio prazo, em cerca de 8% a 16% no ano passado. O relatório anual do setor externo do fundo também afirmou que os superávits e déficits em conta-corrente estão se tornando cada vez mais concentrados nas economias avançadas. O FMI disse que sua equipe estimou que o superávit em conta-corrente da China cresceu ligeiramente no ano passado, para 1,7% do produto interno bruto, e listou a China entre os países com saldos excessivos. Outros países com superávits excessivos citados pelo FMI são Alemanha, Coreia do Sul, Holanda, Suécia e Singapura. Entre os países citados como tendo déficits em conta-corrente excessivos — que tomam empréstimos demais — estão Estados Unidos, Grã-Bretanha, Turquia e Argentina.

Protecionismo à vista

O governo dos Estados Unidos deve anunciar uma ajuda para os agricultores do país com o objetivo de protegê-los das consequências das disputas comerciais entre Estados Unidos e China, União Europeia e outros. Segundo o jornal americano Washington Post, a Casa Branca estava preparando um pacote de 12 bilhões de dólares em ajuda. Os agricultores têm sido um alvo do confronto em curso ocasionado pela política comercial, com países retaliando os EUA, após a administração Donald Trump ter imposto tarifas em bens chineses, bem como nas importações de aço e alumínio de União Europeia, Canadá e México. As economias afetadas, por sua vez, têm retaliado os EUA em produtos agrícolas, como a soja.

Sem convite

O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Paul Ryan, afirmou, nesta terça-feira, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não será convidado a discursar no Congresso americano se aceitar o convite do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para visitar Washington. Ryan afirmou que o líder russo não terá a chance que alguns líderes estrangeiros tiveram de discursar em uma sessão conjunta da Câmara e do Senado dos EUA. Os comentários do republicano Ryan refletem o contínuo desconforto entre parlamentares americanos sobre o apoio do presidente a Putin após a cúpula de 16 de julho, em Helsinque. Trump enfrentou críticas de republicanos e democratas sobre seu desempenho na cúpula com Putin, após ter dado crédito às negativas de Putin sobre a interferência russa na eleição presidencial de 2016 nos EUA. Putin também disse a jornalistas que queria que Trump vencesse a eleição contra a candidata democrata, Hillary Clinton. Trump mais tarde disse que se expressou mal na entrevista e que aceita as conclusões da inteligência dos EUA de que a Rússia interferiu na eleição, mas classificou a cúpula como um sucesso e convidou Putin a visitar Washington no outono.

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