Brasil

BC agiu no tempo certo no Panamericano, afirma Meirelles

Segundo o presidente do BC, visita ao Senado foi apenas "dever protocolar"

O presidente do BC, Henrique Meirelles (esquerda) em esclarecimento ao Senado (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

O presidente do BC, Henrique Meirelles (esquerda) em esclarecimento ao Senado (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 12h15.

Brasília - O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou hoje (11) que a instituição agiu a tempo e a hora no caso do Banco Panamericano. “O Banco Central detectou o problema no tempo adequado”, disse após breve encontro com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

O Panamericano recebeu aporte de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para restabelecer o pleno equilíbrio patrimonial. Meirelles destacou que a solução foi dada pelo Grupo Silvio Santos, com aporte de recursos do FGC, uma entidade privada, “sem um centavo de dinheiro público”. Assim, avaliou Meirelles, foram preservados os depositantes do banco e a Caixa Econômica Federal, que detém parte do Panamericano.

No ano passado, a Caixa pagou R$ 739,2 milhões para adquirir parte do banco, pertencente ao Grupo Silvio Santos. A instituição estatal, por meio da Caixa Participações S.A. (Caixapar), adquiriu 35,54% do capital total do Panamericano.

Meirelles disse que o BC cumpriu os prazos legais para que fosse apresentada solução para o rombo. Ele afirmou ainda que a visita a Sarney foi um “dever protocolar”.

Após o encontro com o presidente do Senado, Meirelles participa agora de reunião de comissões na Câmara dos Deputados. Na pauta, a avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial. O objetivo é discutir o impacto das ações adotadas nas três áreas entre julho de 2009 e junho deste ano. As medidas tomadas pelo governo para evitar a valorização excessiva do real em relação ao dólar devem ser o principal tema dos debates.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBanco PanAmericanoBancosBancos quebradosEmpresasMercado financeiroSilvio Santos

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência