A barragem da represa do condomínio Nasa Park, entre Campo Grande e Jaraguai, no Mato Grosso do Sul, rompeu na manhã desta terça-feira.
A força da água provocou danos em casas e invadiu a rodovia BR-163. Em entrevista a um veículo local, uma moradora que teve a residência destruída revelou ter deixado o local três minutos antes do estrondo, o que permitiu que ela e os filhos sobrevivessem ao episódio. A movimentação ocorreu após um alerta da Defesa Civil pedindo que moradores saíssem imediatamente de lá.
— Perdi tudo, mas sobraram meus filhos, sobrou a vida. Deu tempo de entrar no carro e sair. Foi um estrondo, hoje eu estou vivendo um pesadelo. Os três minutos que Deus fez a gente sair com vida. Foi Deus e eu creio nisso e vou morrer crendo nisso — disse a aposentada Luzia Ramos do Prado ao jornal Campo Grande News.
Com uma área de abrangência da água de 20 hectares, a represa fica no meio de aproximadamente 100 casas de luxo. O rompimento fez com que moradores do condomínio ficassem sem energia e acesso à internet.
A equipe responsável por barragens da Defesa Civil foi até o local nesta terça-feira. Além disso, o Corpo de Bombeiros foi acionado e confirmou o rompimento da estrutura.
A força da água também foi denunciada por motoristas que trafegavam pela rodovia que teve parte da pista invadida. Em nota, a concessionária CCR MSVia informou que equipes operacionais foram ao local e prestaram apoio aos impactados.
Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou interdição total na pista.
Leia a íntegra:
"A CCR MSVia informa aos motoristas que a rodovia BR-163/MS está totalmente interditada na altura do km 500, em Campo Grande (MS), próximo à divisa com o município de Jaraguari, devido ao rompimento de barragem de um empreendimento particular na região. Equipes operacionais do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), técnicos da Concessionária e Corpo de Bombeiros atuam para que o tráfego seja liberado o mais breve possível. A Concessionária iniciou um plano de contingência para segurança da rodovia e de seus clientes, acionando, ainda, demais órgãos competentes para apoiar o atendimento a ocorrência, como Polícia Rodoviária Federal, Defesa Civil, Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). A orientação é que motoristas busquem por caminhos alternativos para acessar a região. Uma opção para quem trafega pelo sentido norte é fazer o desvio pelo anel rodoviário Dr. Ricardo Trad, que liga Campo Grande a Rochedinho, e que pode ser acessado a partir do km 495 da BR-163/MS. Já para quem está vindo pelo sentido sul, a alternativa é a acessar a estrada de acesso ao Bomfim, no km 529, rumo a Campo Grande. O aviso aos motoristas sobre a interdição está sendo feito por meio dos Painéis de Mensagens Variáveis Fixos e Móveis dispostos ao longo da rodovia, Praças de Pedágio, e pelas equipes de operação na pista. Outras dúvidas podem ser sanadas pelo Disque CCR MSVia, por meio do telefone 0800 648 0163, que atende gratuitamente, inclusive ligações de celulares, e também via WhatsApp".
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre)
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Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre)
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Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre)
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Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um desastre climático severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O exército respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
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Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, cerca de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Alegre. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre)
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Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi)
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Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no centro de Porto Alegre. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi)
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(Um trabalhador usa uma mangueira de alta pressão para remover a lama acumulada pela enchente)
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(Destruição no RS após chuvas e enchentes)
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Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi)
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Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
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Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”)
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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(Imagem aérea da destruição no Rio Grande do Sul - Força Aérea Brasileira/Reprodução)
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Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
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(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)