Brasil

Bar, restaurante e salão de beleza vão reabrir na capital de SP no dia 6

Governo também autorizou a retomada parcial de academias e eventos culturais, mas Covas já antecipou que ainda não vai liberar essas atividades

Restaurantes: reabertura deve respeitar capacidade de 40% e com prioridade para ambientes arejados (Sergio Moraes/Reuters)

Restaurantes: reabertura deve respeitar capacidade de 40% e com prioridade para ambientes arejados (Sergio Moraes/Reuters)

CC

Clara Cerioni

Publicado em 3 de julho de 2020 às 13h41.

Última atualização em 3 de julho de 2020 às 14h42.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), confirmou nesta sexta-feira, 3, que bares, restaurantes e salões de beleza poderão reabrir a partir da próxima segunda-feira, 6, mas com restrições. Os protocolos com os detalhes de capacidade e horário de atendimento para cada setor serão assinados em reunião neste sábado, 4.

"A capital permanece por sete dias consecutivos na fase amarela [do plano de flexibilização], com os índices de classificação do novo coronavírus estáveis", disse Covas. Segundo dados apresentados em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, os leitos de UTI estão abaixo de 70% de capacidade e a evolução da pandemia dá sinais de desaceleração.

A expectativa é que bares e restaurantes possam abrir com 40% da capacidade para consumo local, com funcionamento reduzido de 6 horas diárias, com limite máximo até 17 horas. Será preciso garantir um ambiente arejado e o uso de máscaras segue como obrigatório.

"Os dados sugerem que estamos chegando a um platô na capital", disse o governador João Doria.

A equipe de saúde do governo do estado antecipou que também vai permitir a reabertura de academias, apenas para atividades individuais. Covas, contudo, afirmou que ainda não discutiu esse protocolo e, por isso, ainda não vai autorizar o retorno desse setor já na semana que vem.

O Plano São Paulo também prevê que a partir de 27 de julho os eventos culturais possam ser retomados na capital, com capacidade máxima de 40% e distanciamento entre os assentos. Englobam essas atividades: museus, galerias, acervos, centros culturais e bibliotecas, cinemas e teatros.

No entanto, a confirmação e liberação dos protocolos depende da queda dos índices nas próximas três semanas. Para eventos com público em pé, a previsão é apenas em outubro.

Avanço em Campinas preocupa

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, afirmou que a região de Campinas foi reclassificada para a fase vermelha — a mais restritiva — do Plano São Paulo, de quarentena heterogênea.

Na última sexta-feira, 26, quando foi feito o anúncio da próxima etapa do Plano São Paulo, a região de Campinas se encontrava na fase laranja do plano.

Segundo Ellen, a mudança se deu por uma piora nos indicadores de saúde da região na última semana, em especial o crescimento da ocupação de leitos.

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, Ellen afirmou que "a cidade de Campinas já estava respeitando os protocolos dessa fase (vermelha) por uma medida de precaução, muito correta por sinal, do prefeito Jonas Donizete (PSB)".

(Com Estadão Conteúdo)

Acompanhe tudo sobre:Bruno CovasCoronavírusJoão Doria Júniorsao-paulo

Mais de Brasil

Ao vivo: Lula faz pronunciamento sobre balanço de 2024

Vai chover no Natal? Defesa Civil de SP cria alerta para o feriado; veja previsão

Acidente em MG: Motorista de carreta envolvida em tragédia se entrega após passar dois dias foragido

Quem é o pastor indígena que foi preso na fronteira com a Argentina