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Barbosa diz que número excessivo de partidos é "péssimo"

Presidente do Supremo Tribunal Federal criticou o grande número de partidos existente no Brasil

Joaquim Barbosa, presidente do STF: "nenhum sistema funciona bem com 10 ou 15 partidos, muito menos com 30 partidos", disse  (Valter Campanato/ABr)

Joaquim Barbosa, presidente do STF: "nenhum sistema funciona bem com 10 ou 15 partidos, muito menos com 30 partidos", disse  (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 18h14.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 18h00.

São Paulo - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, disse nesta segunda-feira que o grande número de partidos existente no Brasil é "péssimo" para a estabilidade do sistema político do país.

"Nenhum sistema funciona bem com 10 ou 15 partidos, muito menos com 30 partidos", disse o presidente do STF a jornalistas nesta segunda-feira, durante evento para discutir a produtividade do país em São Paulo.

Barbosa defendeu a cláusula de barreira, mecanismo que exige condições mínimas de representatividade das legendas, como melhor solução para o país. Essa cláusula, aprovada no Congresso em 1995 para entrar em vigor na eleição de 2006, foi declarada inconstutucional pelo STF.

"É assim nas grandes democracias e um dia, mais cedo ou mais tarde, vamos ter que fazer esta opção", disse.

Os comemtários de Barbosa vêm na semana seguinte à concessão de registro pelo Tribunal Superior Eleitoral para mais dois partidos políticos: o Pros (Partido Republicano da Ordem Social) e o Solidariedade, encabeçado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical.

Com essas decisões do TSE, o número de partidos políticos no Brasil chegou a 32. O TSE deve analisar nesta semana o pedido de registro da Rede Sustentabilidade, partido que a ex-senadora Marina Silva tenta fundar com vistas às eleições do ano que vem.

Marina tenta viabilizar a nova legenda até o dia 5 de outubro, prazo final para que novos partidos possam disputar as eleições de 2014.

Atualmente Marina é a segunda colocada na preferência dos eleitores para a eleição presidencial do ano que vem, segundo as pesquisas, atrás somente da presidente Dilma Rousseff.

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