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Barbárie no Rio de Janeiro deve ser contida, diz Maia

No Facebook, o presidente da Câmara prestou solidariedade às famílias da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, mortos nesta quarta-feira

Rio: Hoje às 11h o PSOL, partido da vereadora, também fará na Câmara dos Deputados, um ato em homenagem a ela e ao seu motorista (Ricardo Moraes/Reuters)

Rio: Hoje às 11h o PSOL, partido da vereadora, também fará na Câmara dos Deputados, um ato em homenagem a ela e ao seu motorista (Ricardo Moraes/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de março de 2018 às 11h17.

Última atualização em 15 de março de 2018 às 11h43.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (15) que o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes , no Rio de Janeiro, ontem, " significa um trágico avanço na escalada da barbárie que deve ser contida custe o que custar".

Em sua conta no Facebook, Maia prestou solidariedade às famílias e acrescentou que exige, junto com os parentes das vítimas, justiça e paz. "Justiça para conter os autores dessa execução e paz para a sociedade carioca e brasileira", concluiu.

Hoje às 11h o PSOL, partido da vereadora, também fará na Câmara dos Deputados, um ato em homenagem a ela e ao seu motorista.

Ministério manifesta tristeza e pesar

O Ministério dos Direitos Humanos manifestou tristeza e pesar pela morte da vereadora e do motorista. Em nota, declarou que o Brasil e o Rio de Janeiro não podem mais aceitar o estado de barbárie que leva a crimes como o que vitimou Marielle.

"Neste momento, governo e sociedade civil precisam estar unidos para buscar soluções concretas de segurança, sem perder de vista o fundamento indispensável do respeito aos direitos humanos", acentuou.

O ministro Gustavo Rocha, dos Direitos Humanos, deve se reunir ainda hoje com o interventor federal na segurança pública do Rio, general Braga Netto. Rocha vai reforçar o pedido de rigor nas investigações do crime.

Histórico

Feminista, negra e militante dos Direitos Humanos, Marielle foi assassinada com quatro tiros na cabeça, quando ia para casa no bairro da Tijuca, zona norte do Rio, retornando de um evento ligado ao movimento negro, na Lapa.

A parlamentar viajava no banco de trás do carro, quando os criminosos emparelharam com o carro da vítima e atiraram nove vezes. O motorista Anderson Pedro Gomes, de 39 anos, que dirigia o carro, também morreu na hora.

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