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Azeites com propaganda enganosa retirados de mercados do Rio

Os fiscais do Procon também afixaram cartazes nos supermercados informando sobre azeites vendidos como do tipo virgem, mas que são de qualidade inferior


	Supermercado: Procon instalou processo administrativo contra fabricantes e, se for confirmado que havia informação errada, eles serão multados
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Supermercado: Procon instalou processo administrativo contra fabricantes e, se for confirmado que havia informação errada, eles serão multados (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 19h24.

Rio de Janeiro - Agentes do Procon do Rio de Janeiro (Procon-RJ) fiscalizaram hoje (12), supermercados de 15 bairros da capital e em municípios do Grande Rio, para retirar das prateleiras azeites com propaganda enganosa.

Os fiscais também afixaram cartazes nos supermercados informando sobre azeites vendidos como do tipo virgem, mas que são de qualidade inferior.

O Procon instalou processo administrativo contra os fabricantes e, se for confirmado que havia informação errada, eles serão multados.

A operação começou ontem (11) e mais de 50 supermercados já foram vistoriados. Quatro marcas de azeites foram recolhidas e produtos de seis marcas vendidos como extravirgens receberam cartazes para informar ao consumidor que os azeites são apenas virgens.

Segundo o diretor de fiscalização do Procon-RJ, Fábio Domingues, o consumidor ainda pode comprar o azeite nos supermercados quando tiver o aviso do Procon-RJ com as informações corretas sobre a composição do produto.

"Isso será feito até que a indústria retire e conserte o rótulo do produto. A determinação para toda a indústria é que esses fabricantes recolham todo o material e informe em seu rótulo a forma correta de apresentação", explicou.

Ainda de acordo com Fábio Domingues, o trabalho do Procon-RJ é importante para proteger o consumidor na hora da compra e cobrar que as informações estejam escritas de forma clara e objetiva.

"O consumidor tem o direito determinado pelo Código de Defesa do Consumidor e essa informação tem que ser clara, objetiva e precisa, mas nesses produtos ela não está", explicou Fábio.

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