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"Avião não cai?", diz diretor de liga sobre acidentes no Carnaval

Diretor de liga das escolas de samba comparou os dois acidentes com carros alegóricos no carnaval a desastres de avião

Sapucaí: liga tomou a decisão de não rebaixar nenhuma escola após os acidentes na avenida (Wikimedia Commons/Reprodução)

Sapucaí: liga tomou a decisão de não rebaixar nenhuma escola após os acidentes na avenida (Wikimedia Commons/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de março de 2017 às 13h54.

Rio - O diretor de carnaval da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Elmo José dos Santos, comparou os dois acidentes com carros alegóricos na Marquês de Sapucaí a desastres de avião, dizendo que "tudo pode acontecer".

A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira, 2, em frente à 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova), na região central da capital fluminense.

"Tudo pode acontecer. O avião não cai? O avião não foi feito para cair, mas ele também cai. Então tudo pode acontecer", disse o representante da Liesa.

"Acho que agora temos que esperar a perícia fazer o seu trabalho e as escolas procurarem cada vez mais trabalhar com os órgãos públicos para que coisas como essas não aconteçam."

Santos também afirmou que a decisão criticada da Paraíso do Tuiuti de seguir com o desfile mesmo após o acidente não foi tomada apenas pela Liesa.

"O carnaval chegou a ser parado por 40 minutos e só foi liberado após os bombeiros fazerem todo o atendimento. As autoridades que estavam presentes também liberaram. A decisão não foi tomada aleatoriamente", afirmou.

"Foi uma decisão tomada com as autoridades que estavam ali, que liberaram."

A Liesa tomou a decisão de não rebaixar nenhuma escola depois dos acidentes que aconteceram no desfile.

Para esta quinta-feira, são esperados depoimentos do presidente da Liesa, Jorge Castanheira, do engenheiro da escola Paraíso do Tuiuti e do presidente da agremiação, Renato Thor, que já chegou à 6ª DP.

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