Um animado grupo de Belém (PA) chegou às 14 horas para garantir seu lugar no gradil. O geógrafo Carlos Almberto Pompeu, de 65 anos, disse estar com uma enorme expectativa para ver o papa (Ricardo Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2013 às 17h15.
Tiago Rogero - Já não existem mais lugares em toda a extensão da avenida Atlântica na "primeira fila" dos gradis colocados para permitir a passagem do papa Francisco no papamóvel na praia de Copacabana.
Agentes da Força Nacional de Segurança guardam o lugar por onde passará o pontífice e, vez ou outra, alguns fazem a função de fotógrafos, atendendo aos pedidos dos peregrinos e fiéis.
Um animado grupo de Belém (PA) chegou às 14 horas para garantir seu lugar no gradil. O geógrafo Carlos Almberto Pompeu, de 65 anos, disse estar com uma enorme expectativa para ver o papa.
"Por isso estou aqui, firme e forte, faça chuva ou sol", sorriu, sob a fina garoa que cai neste momento. O grupo, com 64 pessoas, está hospedado em sete apartamentos alugados em Copacabana, no mesmo prédio, na esquina das ruas Barata Ribeiro e Djalma Urich.
Segundo a organizadora da caravana, Sílvia de Paula, de 56 anos, foram três dias de viagem no ônibus, com paradas para as refeições.
"Viemos preparados até para a vigília em Guaratiba, com saco de dormir e tudo", disse a servidora pública, que ficou satisfeita com a mudança de local da vigília para Copacabana: "Graças a Deus! Estávamos torcendo."
Dos 64 integrantes do grupo, 26 são jovens, "mas esses estão espalhados pela praia", sorriu a organizadora. Todos chegaram ao Rio na segunda-feira, 22, à noite e vão embora no domingo, logo após a missa de encerramento. Do Rio seguem para Aparecida (SP), no que dona Sílvia descreveu como "tour da fé".