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Autoteste para detecção do HIV deve estar à venda em 2016

Segundo o ministro da Saúde, autoteste deverá estar à venda nas farmácias do país no primeiro semestre do próximo ano


	Aids: o Brasil será um dos poucos países a adotar a estratégia
 (Getty Images)

Aids: o Brasil será um dos poucos países a adotar a estratégia (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 16h36.

Brasília - O autoteste para detecção do vírus HIV deverá estar à venda nas farmácias do país no primeiro semestre do próximo ano, informou hoje (1º)  o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitári (Anvisa) publicou as regras para o registro do autoteste na edição de ontem (30) do Diário Oficial da União. O Brasil será um dos poucos países a adotar a estratégia.

“Esperamos que isso esteja disponibilizado para o mercado já para o primeiro semestre do próximo ano. A pessoa vai fazer o teste em casa e, se tiver o vírus, vai precisar de confirmação e de fazer o tratamento. Nossa recomendação é que, identificado o vírus, a pessoa se submeta imediatamente ao tratamento, que é disponibilizado gratuitamente pelo governo federal em todos os postos de saúde do Brasil”, disse o ministro em entrevista a jornalistas.

A Resolução N° 52 da Anvisa determina que os produtos devem trazer informações claras sobre o uso eficaz e seguro e para a correta interpretação dos dados, incluindo ilustrações.

Prevê também que os produtores devem colocar à disposição dos usuários um telefone de suporte 24 por dia durante toda a semana, além de ter na embalagem a indicação do Disque Saúde (136), do Ministério da Saúde.

De acordo com a resolução, os autotestes poderão ser disponibilizados por farmácias, drogarias, postos de medicamentos e serviços de saúde ou em programas de saúde pública.

Os critérios para o registro do autoteste foram abertos para sugestões e críticas em consulta pública.

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