Protestos: os mais criticados nas duas horas de caminhada foram os peemedebistas Sérgio Cabral Filho, governador do Rio, e Renan Calheiros, presidente do Senado (REUTERS/Lucas Landau)
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2013 às 21h55.
Rio de Janeiro - No décimo sexto dia de protestos no Rio, cerca de 400 pessoas percorreram nesta segunda-feira, debaixo de chuva, a Avenida Rio Branco, no centro, da Igreja da Candelária até a Cinelândia. Após um ato na escadaria da Câmara Municipal, o grupo seguiu até a Central do Brasil, sempre acompanhado de perto por policiais militares.
À frente do grupo havia jovens vestidos de preto com os rostos cobertos e levando bandeiras com o símbolo da anarquia. Na Rio Branco e na Uruguaiana, comerciantes fecharam as portas de seus estabelecimentos à medida que a manifestação se aproximava.
Quando PMs formaram uma barreira em frente ao prédio do Comando Militar do Leste (CML), alguns manifestantes negociaram com um coronel da PM a chegada do grupo até a Central do Brasil, que foi autorizada.
Não houve atos de depredação nem conflito com policiais até a chegada à Central, às 20 horas. Quando PMs se aproximaram para acompanhar o protesto, a partir do Teatro Municipal, o grupo ironizou: "A PM aderiu/a PM aderiu".
Os mais criticados nas duas horas de caminhada foram os peemedebistas Sérgio Cabral Filho, governador do Rio, e Renan Calheiros, presidente do Senado.
Os manifestantes também criticaram a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014, a violência policial no Rio e partidos políticos, entre outros temas. No fim da tarde, aposentados e pensionistas já haviam realizado uma manifestação na Rio Branco, que ocupou três das cinco pistas.