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Ato contra impeachment é remarcado para às 16h30 de domingo

A negociação, mediada pelo prefeito Fernando Haddad, encerrou o impasse entre manifestantes e a SSP com relação ao horário do ato


	Protesto contra Temer: a negociação, mediada pelo prefeito Fernando Haddad, encerrou o impasse entre manifestantes e a SSP com relação ao horário do ato
 (Paulo Whitaker / Reuters)

Protesto contra Temer: a negociação, mediada pelo prefeito Fernando Haddad, encerrou o impasse entre manifestantes e a SSP com relação ao horário do ato (Paulo Whitaker / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2016 às 20h10.

São Paulo - A negociação, mediada pelo prefeito Fernando Haddad, encerrou o impasse entre manifestantes e a SSP com relação ao horário do ato.

Um acordo firmado entre representantes da Secretaria de Segurança Pública (SSP) estadual e das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular estabeleceu que o protesto de lema "Fora Temer! O povo deve decidir" está liberado para acontecer a partir das 16h30 na Avenida Paulista, em frente ao Masp. 

A negociação, mediada pelo prefeito Fernando Haddad, encerrou o impasse entre manifestantes e a SSP com relação ao horário do ato.

Os organizadores dos protestos queriam iniciar a concentração a partir das 14h do domingo, mas, nesta quinta, 1, a SSP divulgou nota afirmando que qualquer ato estava proibido no local por causa da cerimônia de passagem da tocha paraolímpica pela avenida.

O texto provocou imediata reação dos manifestantes, que reivindicaram o direito constitucional à livre manifestação.

Já em nota divulgada no início da tarde desta sexta-feira, 2, os manifestantes argumentaram que a passagem da tocha pela Paulista estava marcada para acontecer até as 14h10, e afirmaram que aceitariam adiar o protesto para as 15h.

"Não pretendemos qualquer conflito e esperamos que a PM tenha o equilíbrio necessário para lidar com o evento, garantindo a liberdade de manifestação. Reiteramos que não iremos impedir nem prejudicar a passagem da tocha paraolimpica."

Na tarde desta sexta, representantes dos manifestantes foram informar oficialmente à SSP o horário e local do evento e, após negociação, aceitaram em adiar o início do ato em mais uma hora e meia.

"Não vemos problema em ajustar o horário da concentração, mas nós queremos exercer o direito à manifestação, que está garantido pela Constituição", disse Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), uma das 65 entidades ligadas aos movimentos sociais que compõem as duas frentes.

Após a questão ser renegociada, a SSP divulgou nota afirmando que "permite" a realização do ato no domingo. "A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, após entendimentos com os organizadores da manifestação convocada para este domingo, dia 4 de setembro, irá permitir a concentração dos manifestantes após as 16h30 na Avenida Paulista.

A secretaria esclarece que neste horário acordado a passagem da tocha paraolímpica, cerimônia oficial da Rio 2016, terá sido encerrada", diz o texto.

Mediador do acordo, o prefeito Fernando Haddad também divulgou nota: "Consternado pelas cenas de violência dos últimos dias, mediei nesta tarde entendimento entre os organizadores das manifestações de domingo e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. O acordo foi firmado. O ato ocorre, como previsto, no domingo na Paulista, mas os organizadores atenderam ao apelo para iniciar a concentração a partir das 16:30, preservando, com segurança, a passagem da tocha paralímpica e garantindo o direito democrático de livre manifestação. Espero que tudo transcorra bem"

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