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Ato contra prisão de ativistas é marcado para esta 5ª

Intitulado "Grande formação de quadrilha pelos presos políticos", o ato foi organizado pelo coletivo Se Não Tiver Direitos Não Vai ter Copa


	Policial segura arma durante protesto contra a Copa do Mundo em São Paulo
 (REUTERS/Stringer/Brazil/Chico Ferreira)

Policial segura arma durante protesto contra a Copa do Mundo em São Paulo (REUTERS/Stringer/Brazil/Chico Ferreira)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 14h48.

São Paulo - Está marcado para as 18h desta quinta-feira, 10, mais um ato contra a prisão do estudante de jornalismo e funcionário da Universidade de São Paulo (USP) Fábio Hideki Harano, de 26 anos, e do professor Rafael Marques Lusvarghi, de 29 anos.

Os dois foram presos e indiciados por associação criminosa no dia 26 de junho após a dispersão de um protesto contra a Copa do Mundo na Avenida Paulista, região central da cidade. Eles são acusados de serem adeptos da tática black bloc, mas a defesa nega.

Intitulado "Grande formação de quadrilha pelos presos políticos", o ato foi organizado pelo coletivo Se Não Tiver Direitos Não Vai ter Copa. Na página do evento no Facebook, mais de 1.600 pessoas estão confirmadas na manifestação marcada para as 18h na Praça Roosevelt, na região central.

"Depois de um semestre atrás dos monstros 'Black Blocs' sem qualquer resultado relevante (como se alguns jovens fossem o problema da segurança da cidade!), a Secretaria de Segurança Pública do Sr. Fernando Grella resolveu inovar e prender arbitrariamente qualquer manifestante político", diz a página do evento no Facebook.

No dia seguinte às prisões dos manifestantes, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, disse que Harano e Lusvarghi foram os primeiros black blocs presos em flagrante por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). "(Eles) estavam incitando os manifestantes contra os policiais e foi necessária uma ação para conter os atos de violência", afirmou Grella na ocasião.

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