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Ativista é detida em operação da polícia de São Paulo

O Deic fez uma operação para cumprir 12 mandados de busca e apreensão nas casas de suspeitos na investigação sobre grupos ativistas


	PM: a intenção da polícia seria coibir manifestantes nos protestos durante a Copa
 (REUTERS/Nacho Doce/Reuters)

PM: a intenção da polícia seria coibir manifestantes nos protestos durante a Copa (REUTERS/Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 14h53.

São Paulo - A Divisão de Investigações Gerais do Departamento Estadual de Divisões Criminais (Deic) faz uma operação desde as 7h desta quinta-feira, 12, para cumprir 12 mandados de busca e apreensão nas casas de suspeitos na investigação sobre grupos ativistas durante as manifestações do ano passado. 

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, houve apreensão de materiais, mas a pasta ainda não especificou o que era.

Até as 12h45 desta quinta-feira, 12, a única detida foi Luana Bernardo Lopes, de 20 anos, que foi presa em outubro do ano passado ao ser enquadrada na Lei de Segurança Nacional. Ela e uma amigo fotografaram um ataque a um carro policial e foram pegos com sprays e cartazes.

Segundo o seu advogado, Armando de Oliveira Costa Neto, a intenção da polícia seria coibir manifestantes que já estão sendo investigados de participar de eventuais protestos durante a Copa. 

O advogado afirmou que não sabe ainda a natureza da prisão de sua cliente, mas não poderá entrar com habeas corpus porque o plantão judiciário se encerrou ao meio-dia.

Nesta quarta-feira, 11, no Rio, dez ativistas de presença constante nas manifestações tiveram os computadores e celulares apreendidos e foram levados para a delegacia para prestar depoimento durante todo o dia. 

Entre eles estava a ativista Elisa Quadros, a Sininho, que ficou conhecida após os protestos do ano passado.

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