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Atendimento psicológico a alunos, pais e professores começa na próxima semana

Serão atendidas todas as pessoas que, direta ou indiretamente, estiveram envolvidas no episódio, que resultou na morte de 12 criança

Aglomeração na Escola Municipal Tasso da Silveira, após tragédia (Antonio Scorza/AFP)

Aglomeração na Escola Municipal Tasso da Silveira, após tragédia (Antonio Scorza/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 18h47.

Rio de Janeiro – A secretária municipal de Educação, Claudia Costin, informou hoje (8) que a prefeitura está montando uma equipe de assistentes sociais e psicólogos para prestar atendimento aos parentes e professores das crianças atingidas ontem no massacre na Escola Tasso da Silveira. Segundo a secretária, serão atendidas todas as pessoas que, direta ou indiretamente, estiveram envolvidas no episódio, que resultou na morte de 12 crianças. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, matou-se depois de ser atingido na perna por um policial.

Claudia Costin disse que as equipes visitarão os alunos e suas famílias em casa, ao longo da próxima semana. No mesmo período, os professores receberão atendimento na própria escola.

A secretária negou, entretanto, a possibilidade de fechamento da escola. “A tragédia que aconteceu na Escola Tasso da Silveira dificilmente seria evitada, mesmo que houvesse um aparato maior de segurança, e continuará aberta a ex-alunos e também à comunidade. Não podemos transformar uma unidade de ensino em um bunker [abrigo bem protegido] ou um presídio.”

De acordo com Claudia Costin, as aulas nesta unidade só deverão recomeçar no próximo dia 18, uma segunda-feira. A secretária, que chegou hoje do exterior, deu a entrevista ao lado dos ministros Fernando Haddad, da Educação, e Luiz Sérgio, das Relações Institucionais.

Na entrevista, Haddad informou que existe no Ministério da Educação um órgão específico para lidar com a questão do bullying nas escolas de todo o país. “É necessário desenvolver de mecanismos que possam proteger o aluno do bullying, de modo que, se isso ocorrer, ele não se sinta violentado e venha a introspectar essa violência, guardando-a para si, e posteriormente vindo a utilizá-la para fazer o mal."

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