Um dia após o subcomandante da UPP da Vila Cruzeiro ter sido morto enquanto patrulhava a comunidade, a segurança é reforçada na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2014 às 14h31.
Rio - O comandante geral das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), coronel Frederico Caldas, disse nesta sexta-feira, 21, em entrevista à Globonews, que não tem dúvidas de que os ataques a quatro UPPs da zona norte do Rio feitos na noite desta quinta-feira, 20, foram orquestrados.
Ele ressaltou que as demais UPPs, espalhadas pela zona sul, zona oeste e Baixada Fluminense (uma em Duque de Caxias), não sofreram nada.
O comandante afirmou também que o sistema das UPPs está em estado de "alerta máximo" e que todos os comandantes foram orientados a se dirigir às bases de suas unidades.
O Batalhão de Operações Especiais e o Batalhão de Choque foram acionados. Os PMs que estavam saindo de serviço foram mobilizados para se juntar aos que entraram no plantão, para que as unidades ficassem reforçadas.
Entre os feridos nos ataques está o comandante da unidade de Manguinhos, o capitão Gabriel de Toledo. Baleado na virilha, ele foi operado no Hospital Geral da Polícia Militar e seu estado de saúde é estável.
Quanto à possível ajuda das Forças Armadas, que pode ser definida nesta sexta-feira em Brasília, no encontro do governador Sérgio Cabral (PMDB) com a presidente Dilma Rousseff, o coronel afirmou que o auxílio seria bem-vindo. Acompanha Cabral na reunião com a presidente o secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame.C