Brasil

Ataque com faca mata 9 estudantes e fere 10 na China

Suspeito, de 28 anos, afirmou que havia sido "vítima de bullying" em sua época de escola e que odiava seus colegas de turma

China: vítimas eram estudantes do Ensino Médio e voltavam para casa quando foram atacadas (Rawpixel/Thinkstock)

China: vítimas eram estudantes do Ensino Médio e voltavam para casa quando foram atacadas (Rawpixel/Thinkstock)

A

AFP

Publicado em 27 de abril de 2018 às 23h01.

Um homem armado com uma faca matou nove estudantes e feriu outros 10 nesta sexta-feira quando voltavam para casa no norte da China, anunciaram autoridades locais.

O autor do crime, de 28 anos, foi preso e as crianças feridas estão recebendo atenção médica, informou o departamento de propaganda do condado de Mizhi, na província de Shanxi.

O ataque aconteceu por volta das 18h10, segundo a mesma fonte.

O suspeito afirmou que havia sido "vítima de bullying" em sua época de escola e que odiava seus colegas de turma. Assim, decidiu utilizar um "punhal" para matar pessoas nesta sexta-feira.

O ataque matou sete meninas e dois meninos, segundo a agência oficial de notícias Nova China, que cita uma fonte policial.

A idade das vítimas não foi informada, mas poderiam ter entre 12 e 15 anos, uma vez que são de uma escola de ensino médio.

Os ataques com faca são comuns no país. Em fevereiro, um homem armado com uma faca matou uma mulher e feriu 123 pessoas em um shopping em Pequim.

No ano passado, um homem com uma faca de cozinha matou duas pessoas e feriu 9 outras em um supermercado de Shenzen, no sul do país.

E em janeiro de 2017, igualmente com uma faca de cozinha, um homem feriu 11 crianças em uma creche da região autônoma de Guangxi Zhuang (sul).

Acompanhe tudo sobre:AssassinatosBullyingChinaEscolas

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022