Candidatos à Prefeitura de São Paulo: Fernando Haddad, Celso Russomanno e José Serra (Instituto Lula/Divulgação/Facebook/Montagem EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2012 às 23h40.
São Paulo - As eleições municipais na Capital desafiaram as análises de cientistas políticos, levando para o centro das discussões o chamado fenômeno Celso Russomanno (PRB), a quebra da tradicional polarização entre PT e PSDB e nesta reta final de primeiro turno, um cenário embolado - de acordo com as recentes pesquisas de intenção de voto - e bastante acirrado entre Russomanno, o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad. Para os que acreditam que alguns fatos podem já estar predeterminados, as respostas para as interrogações da emocionante corrida eleitoral na Capital podem ser encontradas num dos mais antigos conhecimentos da humanidade: a astrologia.
Em entrevista exclusiva à TV Estadão, o astrólogo e professor Ivan Freitas, especialista em astrologia política, destaca que se os analistas políticos ainda não conseguiram entender alguns eventos presentes neste pleito, a astrologia tem as respostas certeiras. "Desde agosto, com os dados dos candidatos que estão concorrendo na Capital, já estava previsto o potencial de Celso Russomanno e sua liderança na corrida à Prefeitura", destaca. "Na astrologia política, o que se leva em conta é o potencial do candidato, baseado em seu mapa astral, independentemente de partido, por isso, o chamado fenômeno Russomanno nunca foi uma surpresa para mim."
Segundo Freitas, o céu do dia da eleição neste primeiro turno - 7 de outubro - terá o Sol transitando em Libra e a Lua transitando em seu próprio signo, Câncer. Isso quer dizer que os candidatos terão de lutar até o final pelo voto dos indecisos. Isso explica porque o pleito está 'embolado' nestes dias que antecedem a data. "O céu do primeiro turno mostra que o eleitor irá para as urnas preocupado com as questões cotidianas, do dia-a-dia, da família, da segurança, pensando em eleger quem vai realmente cuidar dele e de seus problemas", destaca o astrólogo. E complementa: "Câncer está voltado para o emocional, para si mesmo, o concorrente que manter este tom e fugir dos ataques e das críticas levará mais vantagem."
Já o mapa do segundo turno, do dia 28 de outubro, é totalmente diferente. "Neste dia a coisa vai pegar fogo, pois a Lua estará em trânsito em Áries e o Sol em Escorpião, o que indica um cenário mais visceral, de duelo, com muita artilharia pesada. Além disso, temos Marte a 15 graus de Sagitário, o que indica que a campanha no segundo turno pegará fogo mesmo." Nesta etapa das eleições, continua Ivan Freitas, o Sol estará também em conjunção com Saturno, que aliado a Escorpião deverá trazer à tona o que está no subterrâneo. "Muita coisa virá à tona, pois será mostrada a verdadeira face dos dois candidatos que pleiteiam a cadeira de prefeito."
Escrito nas estrelas
Dentre os concorrentes à Prefeitura de São Paulo, Ivan Freitas destaca que o mapa astral de Celso Russomanno sempre se destacou porque ele tem Sol, Plutão e Júpiter na casa 10, que é a casa zodiacal do poder e do mundo público. "É alguém que tem consciência de que deseja chegar ao poder e Júpiter amplia essa possibilidade. E numa disputa, o mapa com essas características lhe dá vantagem." Além disso, o mapa do candidato do PRB, que tem a Lua em Aquário, faz com que ele assuma o papel "de justiceiro, de ajudar o coletivo".
Na análise dos outros concorrentes mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto, o astrólogo destaca que o petista Fernando Haddad é naturalmente inclinado a participar do poder, porque tem Marte em Leão na casa 10. "Ele já foi ministro e está sempre permeando o poder, porém, a Lua em Capricórnio pode deixá-lo um pouco retraído. Ele deveria se soltar um pouco mais e seguir por ele mesmo", diz, complementando que "ele só tem a ganhar se conseguir se descolar dos padrinhos e mostrar aos eleitores a que realmente veio".
Na análise do pisciano José Serra, que tem a Lua em Áries e ascendente em Aquário, o astrólogo diz que isso propicia a visão do social que ele tem, o que explica projetos e medidas que ele capitaneou e que beneficiaram o coletivo, como a restrição ao cigarro e os genéricos. "Com a Lua em Áries, ele não foge da luta, gosta de embates, mas por conta de Libra neste céu de primeiro turno, ele tende a levar vantagem se optar por uma postura mais de paz, sem entrar em confronto direto, mostrando as suas propostas."
Ao falar do peemedebista Gabriel Chalita, que nesta reta final vem recuperando pontos nas pesquisas de intenção de voto, Ivan Freitas diz que isso é em razão do ascendente em Escorpião - que favorece este crescimento. "Ele tem a Lua em Libra, por isso tem a imagem de querido para as pessoas, aquele que abraça, beija, é simpático." Aliás, Chalita, Haddad e Russomanno têm algo em comum em seus mapas: ascendente em Escorpião.
Ivan Freitas lembra que em eleições passadas, com base em seus estudos astrológicos, já conseguiu fazer prognósticos certeiros, como por exemplo as vitórias (eleição e reeleição) dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. Para este pleito, apesar de conhecer bem o céu dos dois turnos, os mapas dos principais concorrentes e ter uma análise de quem pode disputar o segundo turno e chegar ao comando da maior Prefeitura do País, o astrólogo prefere que, por enquanto, o prognóstico continue escrito nas estrelas. "Afinal, essas eleições devem entrar para a história como uma das mais emocionantes da história", reitera.