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Associação da PM descarta greve e levará pleitos a Pezão

Presidente da Aspra participou de reunião, à tarde, com mais cinco associações de policiais militares e de bombeiros e evitou falar em greve


	Pezão: presidente da Aspra disse que categoria tentará uma reunião com o governador
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Pezão: presidente da Aspra disse que categoria tentará uma reunião com o governador (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 21h21.

Rio de Janeiro - O presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (Aspra), Vanderlei Ribeiro, disse hoje (20) que a categoria tentará, na próxima semana, uma reunião com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, para passar as reivindicações da tropa.

Ribeiro participou de reunião, à tarde, com mais cinco associações de policiais militares e de bombeiros e evitou falar em greve. Segundo ele, o momento é de diálogo.

Nova reunião foi marcada entre as entidades para a próxima quinta-feira (22). Entre os pontos que os militares querem levar ao governador estão a atualização da remuneração da PM, definição de jornada máxima de trabalho e revisão do regulamento disciplinar.

Os representantes dos PMs vão primeiro levar as reivindicações ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB), para intermediar um encontro com Pezão.

Segundo Vanderlei, “as informações são de que o governador se propôs a receber as entidades da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e lá vamos discutir os pleitos apresentados. Então, não podemos tomar nenhuma medida precipitada, para não fechar as portas".

Ele descartou os boatos que vêm circulando na internet sobre possível greve da PM nesta quarta-feira (21), mesmo dia em que a Polícia Civil enfrentará paralisação, já antecipada pela categoria.

“Eu não posso me basear em boatos nem em notícia da internet. Tenho que sentar à mesa, discutir com os companheiros a viabilidade das propostas e levar às autoridades. Se eu me basear em boatos, não vou conseguir levar adiante todo um processo que foi construído ao longo dos anos com o governo, que é trabalhar politicamente, esgotando todas as etapas para poder ser atendido. Se começarmos a tomar posições radicais, sem avaliar as consequências, podemos jogar por terra todo um trabalho”, salientou.

O presidente da associação lembrou que nunca houve, na história do Rio de Janeiro, greve na PM: “Houve passeatas e pressões políticas. Mas greve, eu não tenho lembrança”.

A PM informou, por sua assessoria, que o comandante-geral, coronel José Luis Castro Menezes, tanto nos contatos com os comandantes das unidades como com a tropa, não identificou, até o momento, nenhuma real ameaça de greve.

“O comandante esclarece que está aberto para ouvir reivindicações da tropa, já que ele é o representante da instituição junto ao governo do Estado”, diz a nota.

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