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Assessor de confiança de Aécio é réu do mensalão mineiro

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o jornalista Eduardo Guedes já estaria atuando nos bastidores da campanha inicial do tucano à Presidência


	Aécio Neves: assessor do pré-candidato à Presidência é réu no processo do mensalão mineiro
 (Orlando Brito / PSDB)

Aécio Neves: assessor do pré-candidato à Presidência é réu no processo do mensalão mineiro (Orlando Brito / PSDB)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 09h43.

São Paulo – O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência neste ano, é assessorado por um dos principais réus do processo do mensalão mineiro. 

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o jornalista e publicitário Eduardo Guedes atua como conselheiro de confiança do senador na etapa inicial de sua campanha ao Planalto.

Também apelidado de “mensalão tucano”, o processo em que Guedes estaria envolvido trata sobre o pedido de condenação do ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) pelo uso de empréstimos fraudulentos envolvendo o empresário Marcos Valério em sua campanha à reeleição, em 1998.

A Procuradoria Geral da República acusa Guedes - à época secretário adjunto de Comunicação do governo - de ter determinado aos órgãos estaduais Copasa, Comig e Bemge que dessem R$ 3,5 milhões a SMP&B, empresa de Marcos Valério, para patrocínio de evento esportivo.

Segundo a acusação, o valor, que hoje corresponderia a R$ 9 milhões, acabou sendo desviado pelo suposto esquema de corrupção.

Guedes responde no processo pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Defesa

À Folha, Aécio Neves disse que “não há nenhuma decisão judicial contra o citado jornalista”. O tucano também afirmou que “ainda não tem marqueteiro contratado” para sua campanha.

Já Eduardo Guedes, disse ao jornal que “tem a consciência tranquila de que não cometeu irregularidades”, por isso “não tem constrangimento” em ser assessor de Aécio Neves.

O jornalista disse ainda que as acusações do Ministério Público no processo do mensalão mineiro são “descabidas e injustas”.

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