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Assassinato de Marielle completa um ano com protestos por todo o país

O conjunto de atos intitulado "Amanhecer por Marielle e Anderson" deve acontecer em 20 pontos do Rio, em outros estados e em cidades estrangeiras

Marielle Franco: protestos pedem por justiça e elucidação do mandante do crime (Sergio Moraes/Reuters)

Marielle Franco: protestos pedem por justiça e elucidação do mandante do crime (Sergio Moraes/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de março de 2019 às 06h10.

Última atualização em 14 de março de 2019 às 06h10.

São Paulo — No dia em que se completa um ano dos assassinatos de Marielle Franco (PSOL-RJ) e seu motorista Anderson Pedro Gomes, inúmeras manifestações tomarão as ruas do país nesta quinta-feira (14).

O conjunto de protestos intitulado "Amanhecer por Marielle e Anderson" deve acontecer em mais de 20 pontos do Rio de Janeiro, em outros estados e em cidades da América do Sul, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Europa.

Os atos, organizados principalmente pelo PSOL, estão sendo marcados por eventos do Facebook.

A Cinelândia, região em que fica a Câmara Municipal, onde Marielle atuava, será palco de atividades a partir das 8h desta quinta-feira e haverá ainda um ato político e cultural às 16h.

Marielle e Anderson também serão lembrados em uma missa na Candelária, às 10h.

Há atos previstos em Barra Mansa, Macaé, Cabo Frio, Teresópolis, Petrópolis, Volta Redonda, Niterói e São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

Em São Paulo, o protesto começa às 17h, na Praça Oswaldo Cruz. Cidades do interior como Jundiaí, Sorocaba e Itapetininga também marcaram atos.

Na Universidade de São Paulo, a passeata está marcada para às 15h. "Na USP a luta anti-racista de Marielle é a mesma dos negros e negras que depois de mais de uma década de manifestações aprovaram as cotas étnico-raciais", diz evento.

Marielle e Anderson foram assassinados na noite de 14 de março de 2018 quando retornavam de ato político, no centro do Rio.

O carro em que estavam foi atingido por 13 tiros. A vereadora foi alvejada na cabeça e o motorista morreu com disparos pelas costas.

Na terça-feira (12), uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro prendeu dois suspeitos do assassinato: Ronnie Lessa, sargento reformado da Polícia Militar, e Elcio Vieira, ex-policial que foi expulso da corporação.

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