Alckmin: complexo do Ibirapuera será concedido à iniciativa privada nesta segunda-feira (José Cruz/Agência Brasil)
EXAME Hoje
Publicado em 24 de julho de 2017 às 07h02.
Última atualização em 22 de fevereiro de 2018 às 15h25.
Um ícone da capital paulista será disponibilizado à iniciativa privada nesta segunda-feira pelo governo do estado de São Paulo. Será lançado o edital do Complexo Esportivo do Ibirapuera aos interessados em gerir as arenas e quadras por 30 anos.
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No pacote estão o icônico Ginásio do Ibirapuera, o Estádio Ícaro de Castro Melo, o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo, o Ginásio Mauro Pinheiro e o Palácio do Judô. Nas demandas básicas estão a instalação de ar condicionado, telões e novas poltronas em 30% do Ginásio e a transformação do estádio em uma arena multiuso, a moldes próximos às instalações olímpicas do Rio de Janeiro. São cerca de 110.000 metros quadrados de área esportiva. O contrato será prorrogável por mais 30 anos e tem como exigência a reforma das instalações em até três anos.
Na semana passada, o governador Geraldo Alckmin havia anunciado também a concessão de cinco aeroportos estaduais à iniciativa privada. O consórcio Voa São Paulo vai investir 93 milhões de reais nas estações para “modernizar e oferecer mais serviços” nas regiões e arredores de Campinas, Ubatuba e Jundiaí. Outra nova frente trabalhada por Alckmin é de parques estaduais, em um programa aplicado aos poucos. No Parque Villa-Lobos, na capital, o estacionamento foi concedido e o governo negocia reforma em quadras e equipamentos em troca de propaganda.
A agenda de privatizações de Alckmin ganhou tração após a chancela nas urnas das propostas do prefeito de São Paulo e apadrinhado político, João Doria. Na capital, foi aprovado no início do mês uma lista de privatizações na Câmara Municipal que inclui parques, praças, mercados, aluguel de bicicleta, terminais de ônibus e o sistema de Bilhete Único – parte dos 55 ativos previstos pelo plano do prefeito. Depois de quatro tentativas de votar, o pacote passou com 36 votos favoráveis e 12 contrários. A votação em segundo turno ficou para agosto.
Alckmin e Doria, possíveis candidatos a presidente em 2018, correm para mostrar quem terá mais a mostrar aos eleitores.