Talita Abrantes
Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 15h00.
Última atualização em 6 de janeiro de 2017 às 15h00.
São Paulo - A primeira semana de 2017 chegou como um soco no estômago ao evidenciar o caos do sistema carcerário nacional depois ao menos 93 presos foram mortos durante guerra entre facções em presídios do Amazonas e Roraima.
Os dias seguintes ao massacre foram marcados por um jogo de empurra-empurra entre governo federal e estadual e pelo silêncio de Michel Temer. O presidente só se pronunciou no quinto dia após o início da rebelião, com uma gafe ao classificar a matança como um "acidente pavoroso".
Meio às pressas, o Ministério da Justiça adiantou o lançamento da apresentação do Plano Nacional de Segurança, com a promessa de fortalecer o combate ao tráfico de drogas e modernizar presídios.
Fora isso, tivemos o debute dos novos prefeitos pelo país, o início da campanha pela presidência da Câmara e do Senado. Veja um resumo das frases que definiram os últimos dias.
Caixões com corpos de presos mortos em rebelião em Manaus deixando o IML (Ueslei Marcelino/Reuters)
O novo prefeito de São Paulo, João Doria, se veste de Gari como gesto de sua campanha de limpeza da cidade no dia 02/01/2017 (Facebook/Reprodução)
O prefeito eleito, João Doria recebe o cargo do ex prefeito, Fernando Haddad, durante cerimônia no Teatro Municipal (Rovena Rosa/Agência Brasil)