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1. Dia D: Depois de 11 meses de manobras, Eduardo Cunha tem seu mandato cassado na Câmara
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1/13 (Luis Macedo/ Câmara dos Deputados)
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2. Eduardo Cunha diante de faixa: O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, esperou quórum alto para abrir a sessão
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2/13 (Luis Macedo/ Câmara dos Deputados)
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3. Boneco com caricatura de Eduardo Cunha: sessão foi marcada por protestos contra o ex-presidente da Câmara
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3/13 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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4. Eduardo Cunha discursa na Câmara: ele falou durante cerca de meia hora
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4/13 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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5. Vingança: Cunha disse que cassação de seu mandato seria retaliação a sua decisão de abrir impeachment
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5/13 (REUTERS/Adriano Machado)
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6. Data intencional: "Marcar uma votação como esta, à véspera do processo eleitoral, é querer transformar isso num circo, disse
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6/13 (Adriano Machado/Reuters)
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7. Avaliação negativa: para interlocutores, seu advogado disse que não gostou do tom adotado pelo agora ex-deputado
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7/13 (Adriano Machado/Reuters)
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8. Painel final da cassação: 450 a favor, 10 contra e 9 abstenções, além de 42 ausências. Bastavam 247 para cassar Cunha
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8/13 (Luis Macedo/ Câmara dos Deputados)
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9. O lado B do placar: Apesar de resultado, resultado revela poder do peemedebista sobre cerca de 60 parlamentares - menos da metade do grupo que ele dominava há algum tempo
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9/13 (Agência Brasil)
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10. Ritmo de festa: Deputados do PSOL e PT comemoram cassação de Eduardo Cunha.
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10/13 (Adriano Machado/Reuters)
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11. Eduardo Cunha diante do resultado: uma revanche política, segundo ele.
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11/13 (Adriano Machado/Reuters)
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12. Futuro nada glorioso: Cunha é réu duas vezes na Lava Jato e está sendo investigado por outros escândalos. Sem foro, pode cair nas mãos de Moro
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12/13 (Agência Brasil)
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13. Homem-bomba: Eduardo Cunha promete agora escrever um livro sobre o impeachment, mas há quem diga que ele deve fechar uma delaçào premiada
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13/13 (Adriano Machado/Reuters)
São Paulo - Faltavam cerca de 10 minutos para o fim do dia 12 de setembro de 2016, 314 dias após a abertura do processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB), quando o painel da Câmara dos Deputados mostrou o resultado da votação: por 450 votos, o ex-presidente da Casa e um dos principais protagonistas da crise política teve seu mandato cassado. Veja como cada deputado votou.
Com a decisão, Cunha fica inelegível por até 8 anos contados a partir do fim da legislatura atual. Ele também perde o foro por prerrogativa de função. Com isso, ele, que é réu duas vezes na Lava Jato, pode cair nas mãos do juiz Sergio Moro.
O ponto final ao seu mandato, no entanto, não deve significar sossego para seus inimigos e antigos aliados - que descaradamente o traíram na reta final. Há relatos de que o peemedebista estaria negociando uma delação premiada. Ele nega e admite que só pensa em escrever um livro sobre os bastidores do impeachment - ideia que por si só já pode colocar o Planalto em alerta.
Independente dos planos de Cunha para o futuro, o fato é que Michel Temer, que acabou de assumir efetivamente o governo, ganhou dentro do partido um potencial homem-bomba, que já levar consigo outros caso caísse. Em outros termos, mesmo com impeachment e com a cassação do ex-presidente da Câmara, crise política pode ainda estar longe do fim.
http://videos.abril.com.br/exame/id/bce1ba3d61a4b8e2a560b25ce8d129bc
Veja também: PMDB e Centrão lideram lista das faltas da cassação de Cunha