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As 10 cidades mais violentas do Brasil

O Brasil diminuiu o número de cidades entre as mais violentas do mundo. No último ranking, de 2021 elaborado por ONG mexicana, 11 municípios apareciam na lista

Polícia: Brasil tem dez cidades entre as 50 mais violentas do mundo. (Douglas Sacha/Getty Images)

Polícia: Brasil tem dez cidades entre as 50 mais violentas do mundo. (Douglas Sacha/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 22 de fevereiro de 2023 às 17h43.

Última atualização em 28 de março de 2023 às 11h32.

O Brasil tem dez das 50 cidades mais violentas do mundo. Segundo ranking anual elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, Mossoró, no Rio Grande do Norte, tem a pior taxa de homicídios por 100 mil habitantes do país (63,21) e ocupa a 11ª posição na lista mundial. Os dados refletem o ano de 2022.

A cidade com mais insegurança no planeta é a mexicana Colima, com uma taxa de 181,94 mortes violentas por 100 mil habitantes. Em 2021, a também mexicana Zamora estava em primeiro lugar -- nesta edição está em segundo. O México tem 17 municípios no ranking, e o Brasil vem em segundo lugar. Estados Unidos tem sete cidades na lista, e a Colômbia tem seis entre as mais violentas do mundo.

"A situação das cidades do México é resultado de políticas fracassadas aplicadas desde a virada do século, que tem consistido em tolerar a violência de grupos criminosos e a existência de milícias privadas, que desafiam o monopólio do estado sobre a segurança pública", diz o relatório da ONG.

O Brasil diminuiu o número de cidades entre as mais violentas do mundo. No último ranking, 11 municípios apareciam na lista, sendo Feira de Santana, na Bahia, a que estava em primeiro lugar -- agora está em quarto. Na análise feita pela ONG mexicana, as cidades brasileiras diminuíram a taxa média de mortes por 100 mil habitantes entre 2021 e 2022.

"Os países que seguiram políticas públicas não acomodando-se aos criminosos houve um progresso notável. O Brasil tem cada vez menos cidades na lista e com taxas mais baixas", afirma o relatório de análise da ONG.

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