Por enquanto, a arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) somou R$ 1,789 bilhão, apresentando a maior alta entre todos os tributos (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2011 às 17h38.
Brasília - A arrecadação das receitas federais no acumulado do primeiro bimestre de 2011 totalizou R$ 155,939 bilhões, corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo a Receita Federal, o valor de janeiro, corrigido pelo índice de inflação, somou R$ 91,8 bilhões.
O mês de fevereiro, conforme divulgado hoje, teve uma arrecadação de R$ 64,139 bilhões. O valor do primeiro bimestre representa uma alta de 13,01% em relação ao primeiro bimestre de 2010, que em valores corrigidos pelo IPCA ficou em R$ 137,987 bilhões.
Previdência
As receitas previdenciárias totalizaram R$ 40,209 bilhões no primeiro bimestre de 2011, segundo dados divulgados hoje pela Receita Federal. A arrecadação da Previdência cresceu 11,08% em relação ao mesmo período de 2010 e representou 22,35% do total da arrecadação de tributos federais. A arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) totalizou R$ 33,339 bilhões no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, registrando uma alta de 20,55% em relação ao mesmo período de 2010. O recolhimento do IRPJ e da CSLL significa 31,66% na arrecadação total.
O governo arrecadou R$ 32,084 bilhões com PIS e Cofins. Esses impostos tiveram um crescimento de 10,63% em relação ao primeiro bimestre de 2010. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) totalizou R$ 5,449 bilhões, com crescimento de 28,22%, enquanto a arrecadação com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi de R$ 4,587 bilhões, o que significa um crescimento de 11,78%, na comparação com o acumulado de janeiro e fevereiro de 2010.
A arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) somou R$ 1,789 bilhão, apresentando a maior alta entre todos os tributos, de 31,28% em relação ao primeiro bimestre de 2010. Segundo a Receita Federal, o resultado do primeiro bimestre deste ano ocorreu principalmente em função da expansão da produção industrial, da venda de bens e da massa salarial.