Bombeiros tentam apagar incêndio em armazén da Copersucar, maior comercializadora de açúcar do mundo, no porto de Santos (Paulo Whitaker/Reuters)
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2013 às 18h10.
Santos (SP) - Avaliação preliminar da Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp) aponta que as instalações da Copersucar foram totalmente comprometidas pelo incêndio que aconteceu nesta sexta-feira, 18, no Porto de Santos, no litoral do Estado. A informação consta de nota divulgada pela Secretaria Especial de Portos (SEP) da Presidência da República.
O comunicado diz também que o porto responde por 60% das exportações de açúcar do País e a empresa, por 25% dessa movimentação. De janeiro a agosto, Santos movimentou cerca de 12,8 milhões de toneladas de açúcar. O novo chefe da SEP da Presidência, Antônio Henrique Silveira, telefonou nesta sexta-feira para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para agradecer a atuação do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar (PM) no episódio, afirmou a secretaria.
Silveira também pediu ao prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), ao capitão dos Portos do Estado, comandante Marcelo Ribeiro de Souza, à Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha do Brasil e aos dirigentes da Copersucar que trabalhassem de forma integrada. Em Salvador para discutir a proposta do governo federal para os leilões de arrendamentos portuários na Bahia, o chefe da SEP da Presidência enviou a Santos o secretário executivo da pasta, Mário Lima.
Citando informações da Codesp, a SEP afirmou que o incêndio teve início às 6h10 no sistema de esteiras transportadoras no cais dos armazéns 20 e 21. As esteiras ligam esses armazéns a outros quatro localizados na retaguarda. Todos os seis depósitos, cujas capacidades somam 300 mil toneladas, foram atingidos pelo fogo. O terminal da Copersucar opera num berço de atracação que não foi atingido, mas ficou inoperante por causa do acidente.