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Argentina: a nova parada diplomática de João Doria

ÀS SETE - Macri será o segundo chefe de estado que o prefeito de SP encontrará neste mês. No dia 1º, ele encontrou-se com Macron, presidente da França

Doria: De uma forma ou de outra, o prefeito de SP vai expandindo seu nome para fora das fronteiras (Ueslei Marcelino/Reuters)

Doria: De uma forma ou de outra, o prefeito de SP vai expandindo seu nome para fora das fronteiras (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2017 às 06h50.

Última atualização em 14 de setembro de 2017 às 07h30.

Às 7h30, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), embarca no Aeroporto de Guarulhos para mais uma viagem. Desta vez, o destino é Buenos Aires, capital da Argentina. Trata-se da mesma cidade para a qual Doria fez sua primeira viagem internacional, ainda como prefeito eleito, em outubro.

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Na ocasião, houve encontro bilateral com o prefeito, Horacio Larreta, durante o 21º Meeting Internacional, evento organizado por sua empresa, o Lide (Grupo de Líderes Empresariais).

O encontro com o prefeito argentino rendeu frutos. Desta vez, o tucano aterrissa por volta das 10h30 e segue para uma reunião com empresários na Embaixada brasileira. Dali, segue para uma audiência com o presidente Mauricio Macri, às 12h30.

Trata-se do segundo chefe de estado que Doria encontrará neste mês. No dia 1º, Doria encontrou-se com Emmanuel Macron, presidente da França, em Paris.

Naquela ocasião, a conversa se deu em um evento, num encontro de supetão que não estava previsto na programação de Macron. Agora, o encontro entre Doria e Macri está em sua agenda oficial e na do presidente argentino.

De uma forma ou de outra, Doria vai expandindo seu nome para fora das fronteiras. É mais uma forma de apresentar seus programas, que vêm sendo instalados na cidade, e se capitalizar para disputar as eleições presidenciais.

A estratégia do tucanos é se destacar de fora para dentro: expandir seu nome, convencer o eleitor de que é viável para, então, ser aclamado candidato.

É uma forma de assegurar a candidatura sem entrar em rota de colisão direta com seu padrinho, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Com mais esse encontro, Doria quer mostrar ter o “apoio” de dois dos políticos que admira e chegaram à Presidência apostando em agendas que ele quer adotar por aqui.

O problema: Macri e Macron têm enfrentado crescendo dificuldade de implementar suas promessas de campanha. Doria  também, mas suas preocupações no momento são outras.

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