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Área na Esplanada dos Ministérios é isolada por suspeita de bomba

Esquadrão antibombas da Polícia Militar foi acionado e, por precaução, o tráfego de veículos foi interrompido em parte da Via S2

Esplanada dos Ministérios: local isolado fica entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional (Arquivo/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Esplanada dos Ministérios: local isolado fica entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional (Arquivo/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 11h02.

Última atualização em 25 de janeiro de 2018 às 12h11.

A suspeita de uma bomba na área externa do Conjunto Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios, região central de Brasília, levou as forças de segurança pública do Distrito Federal a mobilizar um grande aparato na manhã de hoje (25).

Encontrado por policiais militares durante uma ronda, o material suspeito se assemelhava a um artefato explosivo.

O esquadrão antibombas da Polícia Militar foi acionado e, por precaução, o tráfego de veículos foi interrompido em parte da Via S2 (paralela ao Eixo Monumental) por cerca de duas horas. O local fica a menos de três quilômetros do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.

A reportagem contou 16 veículos do Bope, do Corpo de Bombeiros e viaturas da Polícia Militar no local, além de pelo menos 30 policiais. Um robô dotado de tecnologia de raios-x e um policial devidamente equipado inspecionaram o objeto suspeito e descartaram a presença de material explosivo.

Segundo a Polícia Militar, os dez cilindros interligados por fios aparentam ser peças de capacitores de energia. Embora não oferecessem perigo, por segurança, o material foi detonado pelo esquadrão antibombas.

Segundo o major da PM Janisson Elias Mariano da Silva, em casos como esse uma investigação é instalada para periciar o material e averiguar os fatos. Se necessários, imagens de câmeras de segurança da área serão inspecionadas.

Mesmo afirmando ser cedo para qualquer conclusão, o major Mariano acredita que, pela forma como estava disposto e local, o material foi deixado com a intenção de "enganar as pessoas e causar um certo impacto psicológico na população".

"Todo um aparato do Estado tem que ser deslocado para o local da ocorrência. Ultimamente, isso tem ocorrido com maior frequência", disse o major.

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