Bruno Araújo: Deputado é o nome preferido de Doria para assumir a presidência nacional do PSDB (Câmara dos Deputados/VEJA)
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de maio de 2022 às 10h40.
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, voltou a defender a união do partido com o Cidadania e o MDB em torno de uma candidatura única para a Presidência na noite desta segunda-feira, 23. Na tentativa de dissuadir uma ala do partido que quer lançar um candidato próprio, ele defendeu que a ideia é um "desserviço à verdade dos fatos".
"O PSDB tem um acordo político em torno de uma candidatura única (PSDB/Cidadania/MDB). Qualquer outra discussão é um desserviço à verdade dos fatos, desrespeito às reiteradas decisão coletivas e mais grave, ao País", afirmou.
O posicionamento de Araújo vem após o ex-governador de São Paulo João Doria anunciar que desistiu de disputar o Palácio do Planalto. O presidente do partido defende que o nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) "está posto" como representante da chamada terceira via e que considera "natural" que os tucanos indiquem o candidato a vice na coligação.
Como o Estadão mostrou, porém, uma ala do PSDB, que inclui o deputado Aécio Neves (MG), vai sugerir que o partido considere o ex-governador Eduardo Leite (RS) e o senador Tasso Jereissati (CE) como opções na disputa presidencial, criando um novo impasse na sigla.
Uma reunião que aconteceria nesta terça-feira, 24, e sacramentaria o apoio tucano à pré-candidatura de Simone foi cancelada. Pelo roteiro planejado por Araújo, a ideia seria reunir a Executiva do PSDB nesta terça e anunciar uma aliança com Simone, mas o movimento interno do partido minou a intenção dos dirigentes.
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