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"Aqui não tem comunista nenhum", diz Skaf sobre França

Em discurso em uma fábrica de calçados na cidade, Skaf atacou Doria, que foi chamado de "ingrato", "enganador" e "sem caráter"

. (Ayrton Vignola/Skaf Oficial/Divulgação/Fotos Públicas)

. (Ayrton Vignola/Skaf Oficial/Divulgação/Fotos Públicas)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de outubro de 2018 às 10h27.

São Paulo - O candidato derrotado do MDB ao governo paulista, o empresário Paulo Skaf, presidente da Fiesp, fez campanha em Franca nesse sábado (20), ao lado do governador Márcio França (PSB) e rebateu a estratégia do ex-prefeito João Doria, candidato do PSDB, que tenta ligar o pessebista ao "esquerdismo".

"Aqui no interior está pegando esse negócio de esquerda e direita. O povo não pode estar dividido. Eu asseguro: aqui não tem comunista nenhum não. Imagine a cena. O presidente da Fiesp é de esquerda agora?", disse Skaf.

Em discurso em uma fábrica de calçados na cidade, Skaf atacou Doria, que foi chamado de "ingrato", "enganador" e "sem caráter". "O candidato do PSDB é um homem sem caráter e sem palavra. João Doria não merece ocupar nenhum cargo público. Ele deu uma banana para o povo paulistano. É um enganador".

Em outra agenda em Franca, o candidato do PSB também mirou em Doria. "Meu adversário incentiva a introdução de calçados chineses no Brasil. Vamos incentivar do ponto de vista tributário para combater a competição que faz a China. Ou a gente gera emprego em São Paulo, ou vai gerar em outro lugares. Quando ele (Doria) levou empresas para se instalarem no Paraguai, ele tirou empresa de São Paulo", afirmou França.

O governador também visitou neste sábado dois grandes hospitais da região do Alto Tietê, na região metropolitana do estado. Em Suzano, França prometeu construir um AME (Ambulatório Médico de Especialidades) no complexo hospitalar do Hospital das Clínicas da cidade e abrir o Centro de Diagnóstico para realização de exames. Em Mogi das Cruzes, visitou a Santa Casa de Misericórdia e propôs a abertura de crédito, por meio da Desenvolve SP, banco público de financiamento do estado, para que a unidade de saúde possa quitar suas dívidas bancárias e funcionar em sua plenitude.

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