APPLE: o lucro da companhia caiu 27% no trimestre, mas a receita surpreendeu positivamente: 42 bilhões de dólares / China Daily/ Reuters (China Daily/Reuters)
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2016 às 18h57.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h37.
França: mais um ataque
Dois agressores mataram um padre com uma faca e feriram gravemente outro refém numa igreja católica na Normandia, no norte da França, nesta terça-feira. O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado, afirmando que as mortes foram provocas por “dois soldados” – ambos foram mortos pela polícia em seguida. Um dos terroristas já estava sob vigilância das autoridades francesas e havia sido impedido de embarcar para a Síria recentemente, após denúncia dos próprios pais. Em pronunciamento na TV, o presidente François Hollande pediu união, afirmou que o EI “declarou guerra” contra a França e que é preciso “lutar por todos os meios possíveis”, mas “respeitando a lei”.
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O apoio de Bernie
É provável que o senador Bernie Sanders seja a pessoa a propor a nomeação oficial de Hillary Clinton à candidatura presidencial democrata na quinta-feira 28, segundo fontes próximas à campanha disseram à imprensa nesta terça-feira. Se confirmado, o ato simbólico seria mais uma mostra de união dos democratas. Em seu discurso na primeira noite da convenção nacional do partido, na segunda-feira, o senador por Vermont afirmou que Hillary “deve ser a próxima presidente” por seus “ideias e liderança” que auxiliarão na luta pelas minorias defendidas por ele.
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Michelle: carta na manga
Outra a discursar na primeira noite da convenção democrata foi Michelle Obama, cuja fala repercutiu positivamente ao longo desta terça-feira. Analistas apontaram o “espírito” do discurso de Michelle e sua importância para trazer carisma à campanha. A primeira-dama falou sobre os momentos de sua família ao longo dos últimos oito anos na Casa Branca. Embora sem mencionar Trump diretamente, Michelle criticou “o discurso de ódio que ouvimos de figuras públicas na TV”. Em apoio a Clinton, afirmou que a ex-secretária de Estado é “a única pessoa que acredita ser verdadeiramente qualificada” para exercer a presidência e reforçou a importância de uma mulher no cargo.
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Wall Steet aposta menos em Hillary
Uma pesquisa da rede de televisão CNBC entre economistas, analistas e gestores de fundos de investimento mostrou que a nata de Wall Street está menos confiante numa vitória de Hillary Clinton. Apenas 52% dos 43 entrevistados acredita no sucesso da ex-secretária de Estado nas urnas – em abril, esse número era de 80%. Ainda assim, apenas 26% apostam numa vitória de Trump, enquanto 21% diz não ter certeza sobre quem vencerá nas eleições de novembro.
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Fed se reúne
Teve início nesta segunda-feira a reunião de dois dias da cúpula do Fed, o banco central americano, que decidirá se aumenta ou não a taxa de juros dos Estados Unidos, hoje entre 0,2% e 0,5%. Ao mesmo tempo em que os números animadores do mercado de trabalho americano apontam para um provável crescimento da atual taxa de 1,6% na inflação – a meta do banco é de 2% -, especialistas se preocupam com a volatilidade do mercado, sobretudo após o Brexit. Por isso, a aposta é que o Fed manterá intacta a taxa de juros até que haja um aumento garantido na inflação.
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Verizon desaponta
Um dia após confirmar a compra do provedor de serviços online Yahoo! por 4,83 bilhões de dólares, a companhia de telecomunicações Verizon decepcionou o mercado ao anunciar resultados fracos no segundo trimestre. Atingida por recorrentes greves, a empresa viu sua receita operacional cair 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado, com faturamento entre abril e junho de 30,53 bilhões de dólares. Em conferência com investidores, o presidente Douglas McAdam afirmou que mais detalhes sobre o Yahoo! serão divulgados em 2017, quando a fusão se completar oficialmente, mas adiantou que a compra já vem atraindo a sondagem de anunciantes interessados em adquirir espaço no site.
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Apple: lucro cai 27%
A empresa de tecnologia Apple também anunciou nesta terça-feira seus resultados do trimestre e, apesar dos resultados fracos, os números foram ligeiramente melhores do que o esperado. O lucro caiu 27%, enquanto o faturamento foi 14,6% menor – ainda assim, a receita de 42,36 bilhões de dólares superou as expectativas. As vendas do iPhone também caíram menos do que o previsto e foram “apenas” 15% menores. As vendas na China, mercado visto como a menina dos olhos da Apple, caíram 33,1%, após terem visto crescimento de 112,4% no primeiro trimestre.
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Mais dinheiro pela SABMiller
A fabricante de bebidas belga-brasileira AB InBev aumentou sua oferta para compra da concorrente SABMiller. O novo valor oferecido é de 45 libras por ação, uma libra a mais do que a proposta anterior – o que faria o negócio ir de 100 bilhões de dólares para cerca de 103 bilhões. Como a SABMiller é sul-africana e britânica, o negócio seria fechado em libra, e portanto, a mudança buscaria compensar a desvalorização da moeda após a saída do Reino Unido da União Europeia. Ainda assim, fundos de investimento com participação na SABMiller continuam considerando o valor insuficiente.