Jair Bolsonaro: presidenciável afirmou pelo Twitter jamais ter firmado compromisso com os partidos que rejeitaram a aliança com o PSL (Renato Araújo/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 19 de julho de 2018 às 20h57.
Rio - O comando do PSL recebeu na noite desta quinta-feira, 19, mais um "não" oficial a convite que fez ao PRP para que indicasse o general da reserva Augusto Heleno como candidato a vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro. Dirigentes dos dois partidos se encontraram em São Paulo, para uma negociação, mas a conversa não prosperou.
O presidente do PRP, Ovasco Resende, recebeu o presidente do PSL, Gustavo Bebianno e o vice, Julian Lemos, que viajaram a São Paulo para viabilizar a aliança. Isso, porém, não aconteceu. "A conversa foi muito boa, nos conhecemos pessoalmente e falamos sobre nossos projetos. Mas, em virtude de a Executiva Nacional já ter resolvido, achamos que no momento não vamos lançar o general Heleno como vice. Ficou acertado com todos eles aqui que não vamos caminhar nessa condição de vice", afirmou o presidente, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Resende também afirmou esperar que o general continue no partido. Heleno havia dito que sairia do PRP, diante da negativa de ser vice de Bolsonaro, e se dedicaria à campanha do deputado. "Gostaríamos que ele ficasse. Não sei o que ele vai fazer, mas ele pode coordenar a campanha do Bolsonaro mesmo estando dentro do partido", afirmou.
Mais cedo, Bolsonaro afirmou pelo Twitter jamais ter firmado compromisso com os partidos que rejeitaram a aliança com o PSL. "O nosso partido é o povo e não os líderes partidários que representam o atual sistema no Brasil", afirmou na rede social.