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Após prisão de Cunha, Câmara encerra sessão sem votar pré-sal

Foi convocada sessão extraordinária para as 9 horas desta quinta-feira, 20, mas pode ser que a votação dos destaques do pré-sal fique para a próxima semana

Câmera: durante a sessão, deputados da base aliada reclamaram da obstrução da oposição ao requerimento que estava em pauta (Wilson Dias/Agência Brasil)

Câmera: durante a sessão, deputados da base aliada reclamaram da obstrução da oposição ao requerimento que estava em pauta (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 16h14.

Brasília - Após o anúncio da prisão do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), encerrou a sessão de votação da Câmara, adiando mais uma vez a votação de emendas do projeto de lei que altera as regras de exploração do pré-sal.

Devido à falta de quórum, o plenário também não concluiu a votação anterior, sobre o pedido de regime de urgência para o Projeto de Resolução 76/15, que cria a Coordenação de Acessibilidade na estrutura administrativa da Diretoria-Geral.

Somente 234 votos foram registrados, quando o mínimo necessário são 274 votos.

Foi convocada sessão extraordinária para as 9 horas desta quinta-feira, 20, mas pode ser que a votação dos destaques do pré-sal fique para a próxima semana.

Durante a sessão, deputados da base aliada reclamaram da obstrução da oposição ao requerimento que estava em pauta. A oposição cobrou a presença dos deputados governistas.

O anúncio da prisão de Cunha foi recebido de forma tímida pelo Congresso. Alguns parlamentares foram à tribuna para comentar o fato, mas não houve forte repercussão entre os parlamentares, que se concentraram em trocar informações pelos telefones celulares.

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