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Após paralisação, 163 frigoríficos retomaram suas atividades

As unidades frigoríficas de todo o país tiveram que suspender o abate e o processamento de animais em razão da paralisação dos caminhoneiros

Caminhões: um dos problemas enfrentados foi a falta de ração para os animais. (Diego Vara/Reuters)

Caminhões: um dos problemas enfrentados foi a falta de ração para os animais. (Diego Vara/Reuters)

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Agência Brasil

Publicado em 2 de junho de 2018 às 14h16.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que 163 unidades frigoríficas de todo o país reiniciaram suas atividades até ontem (1°). Balanço do dia 27 de maio apontava que 167 plantas frigoríficas estavam paradas, com mais de 234 mil trabalhadores com atividades suspensas .A expectativa da entidade é que todas as agroindústrias produtoras e processadoras da avicultura e da suinocultura voltem suas atividades até o fim da próxima semana.

As unidades frigoríficas de todo o país tiveram que suspender o abate e o processamento de animais em razão da paralisação dos caminhoneiros. Um dos problemas enfrentados foi a falta de ração para os animais. Segundo a ABPA, os prejuízos com a greve ultrapassam os R$ 3 bilhões, entre perdas de comercialização no mercado interno, animais mortos, custos logísticos e perdas de contrato na exportação.

A associação informou que a retomada do setor será feita de forma gradativa, mas que em 60 dias a produção deverá estar normalizada. Segundo a ABPA, pode ocorrer falta de produtos de aves, suínos e ovos nos postos de venda até que a produção e a distribuição sejam completamente restauradas.

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