Brasil

Após onda de violência, PM aumenta efetivo para F1

Ao todo, são 5.365 policiais para os três dias do GP; no ano passado, a PM contou com 4.000 homens

Sebastian Vettel, no treino de ontem do GP do Brasil (Getty Images)

Sebastian Vettel, no treino de ontem do GP do Brasil (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 18h12.

São Paulo - Após a onda de violência, que vem assustando os moradores de São Paulo nas últimas semanas, a Polícia Militar reforçou o efetivo para o GP do Brasil de Fórmula 1. A PM aumentou em 25% o número de envolvidos na segurança dentro do Autódromo e nas redondezas de Interlagos.

Ao todo, são 5.365 policiais para os três dias do GP, distribuídos em atuações de radiopatrulhamento, Força Tática, Policiamento Comunitário, ROCAM e trânsito, policiamento aéreo, de choque e de bombeiros, além de homens à paisana. São ainda 1.077 viaturas, 60 cavalos e quatro helicópteros. No ano passado, a PM contou com 4.000 homens nos três dias do GP do Brasil.

De acordo com o capitão Edson Leone, o policiamento mais ostensivo neste ano tem por objetivo aumentar a "sensação de segurança" para os torcedores. "Temos base da PM ao alcance de todos, principalmente para quem estiver saindo do Autódromo", afirmou. "Formamos um bolsão de segurança por causa da preocupação econômica do evento e a imagem institucional do Brasil". Desde sexta-feira, o posto da PM instalado perto do Autódromo só registrou ocorrências leves, como a detenção de flanelinhas e cambistas.

Longe das imediações do Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital, a PM da Grande São Paulo registrou a morte de 14 pessoas, em ocorrências de violência. Houve ainda 21 feridos. Uma criança de 10 anos estaria entre as vítimas fatais.

Acompanhe tudo sobre:Automobilismocidades-brasileirasEsportesFórmula 1Metrópoles globaissao-paulo

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022