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Após morte de pets por intoxicação, Anvisa proíbe venda de massas da Keishi

A Agência determinou também o recolhimento desses produtos

A Keishi não se manifestou quanto aos acontecimentos até o momento. (Carol Yepes/Getty Images)

A Keishi não se manifestou quanto aos acontecimentos até o momento. (Carol Yepes/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de setembro de 2022 às 17h49.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira, 22, por meio de nota, a proibição da comercialização, distribuição e uso de produtos da empresa Keishi, fabricadas entre 25/7/2022 e 24/8/2022.

A Agência determinou também o recolhimento desses produtos. A ação faz parte de uma investigação iniciada pela Anvisa após o surgimento de casos de animais de estimação que morreram intoxicados com propilenoglicol contaminado por etilenoglicol, substâncias que foram encontradas nas massas da Keishi, fornecidas pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda.

"A Anvisa realizou inspeção na BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda. e verificou que essa empresa adquiriu e usou o insumo contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas", diz a nota publicada pela agência, sobre a presença do composto químico nos produtos.

Informações sobre as empresas envolvidas no ocorrido continuam sendo atualizadas diariamente, segundo o documento. O ideia é facilitar a investigação em andamento, que é conduzida pela Anvisa, Ministério da Agricultura e por agências de vigilância sanitária locais.

Um recolhimento formal dos produtos ainda não foi solicitado pela Anvisa, mas afirmou que tanto a Keishi quanto a Tecno Clean estão sendo "rigorosamente acompanhadas" e que confiscará os produtos após a investigação, se julgar necessário.

A Keishi não se manifestou quanto aos acontecimentos até o momento.

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