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Após internação de Chávez, Patriota viaja à Venezuela

É a primeira visita do chanceler brasileiro ao país desde a internação do presidente venezuelano em Havana


	Antonio Patriota: segundo o governo brasileiro, a Venezuela é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na América do Sul
 (Itamaraty)

Antonio Patriota: segundo o governo brasileiro, a Venezuela é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na América do Sul (Itamaraty)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 09h24.

Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, viaja hoje (8) à noite para Caracas, na Venezuela, onde passa o sábado (9). É a primeira visita de Patriota ao país desde a internação do presidente Hugo Chávez em Havana (Cuba) para tratamento de combate ao câncer. Patriota tem reuniões com o novo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías José Jaua Milano.

Em comunicado, o Itamaraty, informou que "a relação com a Venezuela é prioritária para o Brasil. Existem diversas e inovadoras linhas de cooperação bilateral, o comércio é sólido e apresenta trajetória ascendente nos últimos anos, o intercâmbio político é intenso, marcado por constantes visitas de altas autoridades”.

De acordo com o Itamaraty, Patriota e Jaua vão analisar uma série de temas da agenda bilateral e regional, com ênfase na incorporação da Venezuela ao Mercosul – que ocorreu no ano passado. Estarão em discussão projetos de desenvolvimento social, tecnológico e de integração produtiva.

Há ainda perspectivas de ampliação da cooperação em áreas como agricultura familiar, biotecnologia, TV digital, sistemas bancários, segurança pública, combate ao narcotráfico e ilícitos internacionais.

Segundo o governo brasileiro, a Venezuela é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na América do Sul. Em 2012, as exportações brasileiras para a Venezuela cresceram 10% em relação ao ano anterior, e o intercâmbio comercial alcançou o recorde de US$ 6,05 bilhões. Na Venezuela, há várias iniciativas de cooperação do Brasil, marcadas pela presença de organismos como a Caixa Econômica Federal e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Também atuam na Venezuela empresas brasileiras, como as construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão, responsáveis por obras de valor superior a US$ 20 bilhões.

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