Brasil

Após encontro com Renan, Skaf defende reoneração linear

Em entrevista, Skaf disse que o setor aceita o sacrifício da volta da reoneração, não total, mas sim com uma elevação de 50% em relação ao parâmetro atual


	Paulo Skaf: o texto é o primeiro item da pauta de votações do Senado desta tarde e, por tramitar em regime de urgência constitucional, tranca a pauta do plenário desde a terça-feira da semana passada
 (Jane de Araújo/Agência Senado)

Paulo Skaf: o texto é o primeiro item da pauta de votações do Senado desta tarde e, por tramitar em regime de urgência constitucional, tranca a pauta do plenário desde a terça-feira da semana passada (Jane de Araújo/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 13h45.

Brasília - Após se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, defendeu nesta terça-feira, 18, que o Congresso aprove uma proposta que promova uma reoneração linear para todas as empresas.

O texto é o primeiro item da pauta de votações do Senado desta tarde e, por tramitar em regime de urgência constitucional, tranca a pauta do plenário desde a terça-feira da semana passada.

Em entrevista após o encontro com Renan, Skaf, que estava acompanhado por 44 representantes de indústrias, disse que o setor aceita o sacrifício da volta da reoneração, não total, mas sim com uma elevação de 50% em relação ao parâmetro atual. Isso levaria o texto a voltar a tramitar na Câmara novamente.

Mais cedo, em evento promovido no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), Renan Calheiros chegou a sugerir que o melhor seria aprovar o texto que veio da Câmara que instituiu tratamento tributário diferenciado para quatro setores - comunicação social, transportes, call center e calçados -, assim como os itens da cesta básica.

Renan, entretanto, ressalvou que a proposta não está fechada. Essa solução permitiria que a proposta vá para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Skaf propõe outra saída que a sugerida pelo presidente do Senado. "Nós não estamos atrás de facilidades, nós estamos atrás do interesse do Brasil, o que menos importa é o que é mais fácil. O momento do Brasil não é um momento de facilidades", afirmou.

Para o presidente da Fiesp, que deve se reunir novamente antes da votação com os líderes do Senado, o difícil é enfrentar o desemprego e desestimular milhares de empresas.

"O resto é muito fácil, só basta ter boa vontade e essa boa vontade que nós estamos pedindo a esses que são os representantes do povo, que são os deputados, e os representantes dos Estados, que são os senadores", destacou.

Acompanhe tudo sobre:FiespMDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRenan Calheiros

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil