Câmara: os suplentes só assumirão a vaga à medida que os titulares deixarem o mandato (Agência Brasil/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de outubro de 2016 às 17h17.
Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 19h19.
Brasília - Com o resultado das eleições municipais, 18 parlamentares deixarão a Câmara dos Deputados e quem ampliará suas bancadas são os partidos de médio porte. As grandes legendas terão sua representação na Casa ligeiramente reduzida.
O PSDB, um dos partidos que mais perderá deputados, ganhará o reforço da ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, na vaga que será deixada por Nelson Marchezan Jr.
O PSD tem hoje 36 deputados e ganhará dois novos integrantes. O PSDC, que não tem atualmente nenhum deputado, será representado por Francisco Vaidon Oliveira (CE), no lugar de Moroni Torgan (DEM-CE). Ganharão um deputado cada: PDT (tem hoje 19), PSB (atualmente com 31), PCdoB (hoje com 11) e PPS (hoje com oito).
O maior partido da Câmara, o PMDB, tem hoje na bancada 67 parlamentares e elegeu cinco deles este ano. Entre os suplentes dos prefeitos eleitos, só três são do partido, ou seja, a bancada ficará em 2017 com menos dois deputados. Já o PSDB elegeu quatro prefeitos, mas só dois deles têm suplente tucano, ou seja, a bancada de 49 será reduzida a 47.
O PT, grande derrotado nas urnas em 2016, é o segundo maior partido com 58 representantes, sendo dois deles eleitos. O partido perderá uma vaga porque o suplente de Moema Gramacho (PT-BA) é Fernando Torres, do PSD. Deixará o mandato Fabiano Horta (PT-RJ), que será substituído pelo petista Wadih Damous (RJ).
No DEM, a bancada de 25 deputados federais perderá apenas um parlamentar, Moroni Torgan (CE), mas ganhará dois titulares no ano que vem: Osmar Bertoldi (DEM-PR) no lugar de Marcelo Belinati (PP-PR) e Norma Ayub Alves (DEM-ES) no mandato de Max Filho (PSDB-ES).
Partidos do Centrão, como PTB (hoje com 18 deputados), PP (com 48) e PR (com 42) elegeram dois deputados cada, mas só ganharão um titular do mesmo partido.
Os suplentes só assumirão a vaga à medida que os titulares deixarem o mandato. Os deputados eleitos podem renunciar ao cargo até a véspera da posse, em 1º de janeiro de 2017. Alguns preferem continuar na vaga até o prazo final para garantir a aprovação de sua emenda parlamentar no Orçamento de 2017 da União.
Confira a lista dos eleitos e seus suplentes:
Marcos Rotta (PMDB-AM): Raimundo Castelo Branco Maues (PTB-AM)
Moema Gramacho (PT-BA): Fernando Torres (PSD-BA)
Moroni Torgan (DEM-CE): Francisco Vaidon Oliveira (PSDC-CE)
Arnon Bezerra (PTB-CE): Ariosto Holanda (PDT-CE)
Max Filho (PSDB-ES):Norma Ayub Alves (DEM-ES)
Odelmo Leão (PP-MG): Renato Andrade (PP-MG)
Manoel Júnior (PMDB-PB): Evisnaldo Cruz de Andrade (PMDB-PB)
Anderson Ferreira (PR-PE): Severino Ninho (PSB-PE)
Marcelo Belinatti (PP-PR): Osmar Bertoldi (DEM-PR)
Fernando Jordão (PMDB-RJ): Zé Augusto Nalin (PMDB-RJ)
Washington Reis (PMDB-RJ): Wilson Beserra (PMDB-RJ)
Dr. João (PR-RJ): Marcelo Delaroli (PR-RJ)
Fabiano Horta (PT-RJ): Wadih Damous (PT-RJ)
Nelson Marchezan Jr, (PSDB-RS): Yeda Crusius (PSDB-RS)
Luiz Carlos Busato (PTB-RS): Assis Melo (PCdoB-RS)
Edinho Araújo (PMDB-SP): Walter Ihoshi (PSD-SP)
Bruno Covas (PSDB-SP): Pollyana Gama Santos (PPS-SP)
Duarte Nogueira (PSDB-SP): Izaque José da Silva (PSDB-SP)