Desabamentos: prédio era residência de 146 famílias carentes (Nacho Doce/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 2 de maio de 2018 às 18h59.
O procurador-geral de Justiça Gianpaolo Poggio Smanio vai se reunir nesta quinta-feira, 3, com promotores da Habitação e do Urbanismo, representantes e lideranças dos movimentos sociais e também do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Prefeitura para discutir o drama da moradia popular na região central da cidade.
Nesta terça, 1, um incêndio derreteu a grande torre com mais de vinte andares na esquina da Rua Antônio de Godoy com Avenida Rio Branco. Ali residiam 146 famílias carentes.
Na região central da metrópole espalham-se muitos prédios abandonados que servem de abrigo aos sem teto. As condições de segurança são precárias.
A audiência foi convocada pelo procurador-geral.
O subprocurador-geral de Justiça de Políticas Criminais e Institucionais, Mário Sarrubbo, designou as promotoras Márcia Monassi e Adriana de Morais para acompanhar a investigação policial sobre o incêndio que levou ao chão o imóvel que já havia abrigado a Polícia Federal e o INSS.
Segundo o Ministério Público, caberá às promotoras de Justiça, ao fim do inquérito policial, decidir se haverá ajuizamento de ação na esfera criminal para punir eventuais responsáveis pelo incêndio e pelo desabamento.